A Federação Árabe Palestina do Brasil, entidade que representa os imigrantes palestinos no país, comentou os ataques terroristas realizados pelo grupo terrorista Hamas em Israel, neste sábado (7). Segundo o órgão, a “resistência palestina lançou uma operação de autodefesa, conforme garantido aos povos em condição de ocupação e colonização pela Resolução 37/43, da ONU, de 1982".
Em nota, a instituição afirmou que Israel tem deteriorado a vida e a paz do povo palestino. “Israel tem avançado na deterioração da vida e da paz na Palestina, impondo aos palestinos, na Cisjordânia e dentro das “fronteiras” de Israel, um regime de apartheid. Aos palestinos de Gaza, um severo bloqueio que já dura 17 anos e que faz desta faixa palestina a maior prisão a céu aberto do mundo e o maior campo de concentração da história”, diz o comunicado.
A Federação Árabe Palestina alega que Israel recusou todas as alternativas de paz e violou acordos internacionais. “Israel aprofundou as políticas da ocupação militar ilegal, do apartheid, da anexação e da limpeza étnica da Palestina”, afirma a entidade.
A instituição aponta que Israel é “governado pela mais extremista e fascista coalizão da história, com notórios e conhecidos supremacistas encabeçando ministérios que impactam diretamente na vida dos palestinos”. Por isso, o país reitera o direito do povo palestino à autodefesa. “Pedimos ao mundo que pare a máquina de guerra de Israel imediatamente”, diz a nota.
Para a entidade, o país comandado pelo Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aproveita qualquer oportunidade para escalar a violência contra a Palestina e “continuar executando o projeto histórico do sionismo: a limpeza étnica da população originária, os palestinos, e a anexação de toda a extensão da Palestina Histórica”.
Por fim, a Federação Árabe reafirmou o seu compromisso na busca pela paz. “Buscamos uma solução que garanta a paz e a segurança na Palestina. Só haverá paz na Palestina com a restauração dos direitos nacionais, civis e humanitários do povo palestino e restauração do Estado Palestino soberano, com Jerusalém sua capital”, concluiu.
