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Danilo Cavalcante não terá pena aumentada, mas pode perder direitos na cadeia; entenda consequências da fuga de brasileiro

O brasileiro de 34 anos foi capturado nessa quarta-feira (13), na Pensilvânia (EUA), após passar 14 dias foragido; ele tem pena de prisão perpétua

Brasileiro foi condenado à prisão perpétua por assassinar ex-namorada a facadas

Mesmo que seja condenado por novos crimes, o brasileiro Danilo Cavalcante, que fugiu de uma penitenciária da Pensilvânia nos Estados Unidos, não deverá ter pena alterada. Isso porque ele já foi condenado à prisão perpétua por matar a ex-namorada.

A pena de morte não é uma possibilidade, porque ela só pode ser aplicada se o criminoso tiver cometido um assassinato. Apesar de Danilo ter matado a ex-namorada, ele já recebeu pena de prisão perpétua por esse crime, o que não pode ser alterado. Durante a fuga, ele não cometeu o crime de homicídio e, por isso, a pena de morte não se aplica. Ainda assim, Danilo pode perder alguns direitos na prisão por ser considerado um prisioneiro com “risco de fuga”.

Danilo foi capturado na manhã dessa quarta-feira (13) após passar 14 dias foragido. Ele fugiu da prisão do condado de Chester, na Pensilvânia, no último dia 31 de agosto. Durante a fuga, ele cometeu o delito de roubo e furto.

Em entrevista coletiva concedida após a prisão do brasileiro, o coronel da polícia da Pensilvânia, George Bivens, afirmou que haverá uma conversa com a promotora do distrito para decidir se Danilo deve receber novas acusações pelo seu tempo foragido.

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Relembre crime

Capturado nesta quarta-feira (13) após 14 dias de buscas nos Estados Unidos, Danilo Sousa Cavalcante foi condenado à prisão perpétua por esfaquear e matar sua ex-namorada, em abril de 2021. Ele cumpria pena no presídio na cidade de Chester, no estado da Pensilvânia, quando fugiu em 31 e agosto escalando uma parede.

Ele também é réu em um processo criminal por homicídio cometido em Figueirópolis, região sul do Tocantins, em 2017. Conforme a investigação, Danilo e a vítima estavam em uma lanchonete quando ele teria atirado três contra a vítima à queima-roupa. O suspeito ainda teria pegado o celular de Valter Júnior antes de fugir do local em um carro.

Com informações do repórter Luis Otávio Peçanha