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Terra registra maior temperatura média da história nesta segunda (3)

O levantamento apontou que a temperatura média foi de 17,01°C, superando o recorde de agosto de 2016, de 16,92°C

O recorde de temperatura média global era de 2016

Esta segunda-feira, 3 de julho de 2023, foi registrado como o dia mais quente da história da Terra, de acordo com levantamentos dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, que mostraram um aumento da temperatura média global.

O órgão, que é ligado à agência de administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), apontou que a temperatura média foi de 17,01°C, superando o recorde de agosto de 2016, de 16,92°C.

As regiões mais afetadas pelo calor das últimas semanas são o sul dos Estados Unidos, a China, o norte da África e, inclusive, a Antártica, que, mesmo no inverno, está registrando temperaturas ‘altas’, chegando a 8,7°C.

Estados Unidos

Ao menos 13 pessoas morreram devido a uma severa onda de calor que sufoca há duas semanas os Estados Unidos, segundo as autoridades, enquanto a qualidade do ar piora devido aos incêndios florestais no vizinho Canadá, atribuídos por especialistas às mudanças climáticas.

O maior número de vítimas, onze, foi registrado no condado de Webb, sul do estado do Texas (sul), na fronteira com o México.

México

Durante este período, foram reportadas mais de mil emergências “atribuíveis” às altas temperaturas, das quais 104 causaram mortes, segundo um relatório da secretaria de Saúde, publicado na quarta-feira (28).

As autoridades já tinham reportado outras oito mortes de 14 de abril a 31 de maio, somando 112 falecimentos, entre 1.559 casos registrados desde o início da temporada quente em 19 de março.

O maior número de vítimas fatais é do estado de Nuevo León (nordeste), com 64, seguido pelo vizinho Tamaulipas (19 mortos), Veracruz (leste, 15), Tabasco (sudeste, 5), Oaxaca (sul, 4), Quintana Roo (sudeste, 2), Sonora (norte, 2) e Campeche (sudeste, 1), detalha o informe.

El Niño

Começou o fenômeno meteorológico El Niño, com consequências para todo o planeta ao promover eventos climáticos extremos — informou a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) nesta quinta-feira (8).

É caracterizado pelo aquecimento da superfície do Oceano Pacífico oriental equatorial e ocorre a cada 2 a 7 anos, em média.

“Dependendo de sua força, o El Niño pode causar uma variedade de impactos, como o aumento do risco de chuvas fortes e secas em algumas partes do mundo”, disse a climatologista da NOAA Michelle L’Heureux, acrescentando que também pode causar temperaturas recordes.

Com informações de agências.

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