A história de um casal italiano que desistiu do noivado para se tornar padre e freira ganhou atenção nas redes sociais nesta semana. Angelo Ragosta e Paola, cujo sobrenome não foi divulgado, terminaram o relacionamento e seguiram vocação religiosa.
A história do ex-casal foi publicada por Angelo no Facebook, em forma de testemunho. Ele e Paola se conheceram quando ainda eram adolescentes, em dezembro de 1996, quando frequentavam uma paróquia da província de Nápoles, na Itália.
Os dois ficaram juntos por nove anos, em um relacionamento “ioiô", que terminava e voltava. Durante o relacionamento, Angelo prestou serviço militar em outra cidade e fez faculdade de eletricista industrial, já Paola cursava economia. Eles começaram a planejar o casamento em 2005.
A história do casal mudou quando Dom Michele Madonna se tornou pároco da igreja que Paola frequentava, trazendo o mantra “pergunte a Deus o que ele pensou sobre você e qual o sonho dele para você". Pouco tempo depois, ela recebeu um “chamado” divino e decidiu dar um fim ao relacionamento com Angelo para virar freira.
“Continuei minha vida, mas meu coração ficou inquieto. Tudo era insípido, nada era suficiente para mim. Eu tinha tudo e, mesmo assim, não era feliz”, relatou. Um ano depois, quando tinha 26 anos, Angelo recebeu o “chamado” e também decidiu seguir a vocação religiosa.
Atualmente, ele é sacerdote e vive na Alemanha, onde presta serviço pastoral para comunidades italianas. Enquanto isso, Paola se tornou freira de clausura, vive em um mosteiro na mesma província em que conheceu Angelo, e atende pelo nome de Irmã Maria Giuseppina dell’Amore Incarnato.
Ainda na publicação, o padre conta que mantém a amizade com a ex-namorada. “Os pais dela sempre me trataram como filho e, mesmo depois, a relação se manteve excelente. Eles ainda lembram do meu prato favorito. Sempre que estou em Nápoles vou ao mosteiro, a rotina não mudou”, escreveu.
Angelo concluiu a postagem dizendo que teve a autorização da freira para fazer a postagem. “Tudo foi examinado meticulosamente por Maria Giuseppina para o bem-estar dela, evitando falhas de comunicação e excomunhão da igreja”, finalizou o padre.