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Rei Charles III: traição a Diana, doação de terrorista e casamento com amante; relembre cinco polêmicas do rei

Rei Charles III será coroado neste sábado (6)

Rei Charles III não tem tanta popularidade, principalmente com os mais jovens

O Rei Charles III será coroado na Abadia de Westminster, em Londres, neste sábado (6), onde são esperadas milhares de pessoas. No entanto, o rei, de 74 anos, coleciona uma lista de polêmicas, que envolvem a vida íntima, acusações de racismo e até recebimento de quantia significativa da família de um dos maiores terroristas.

Diferente da Rainha Elizabeth II, que morreu aos 96 anos, Charles não possui tanta popularidade. O lema “Not my king”, em tradução “Não é meu rei”, foi levantado em protestos realizados nos últimos meses. Inclusive, vários jovens foram processados por tentar jogar ovos nele.

Mesmo com postura mais afetuosa, a resistência ao monarca ainda é considerável e pode ser entendida pelas polêmicas que ele colecionou ao longo da vida. Relembre:

Doação da família de Osama Bin Laden

Charles recebeu uma doação considerável da família de Osama Bin Laden - um dos maiores terroristas dos últimos tempos. Foram cerca de R$ 6,3 milhões. As informações são do Sunday Times. Esta quantia foi para o Fundo de Caridade do Príncipe de Gales (PWCF), que à época gerou controvérsias não só no país como no mundo.

Na ocasião, assessores teriam aconselhado Charles a não aceitar a quantia da família de Osama - mandante dos atentados de 11 de setembro de 2001. Porém, ele optou por não ouvi-los.

Traição a Diana

Como um “conto de fadas”, Charles e Diana se casaram em 1981. No entanto, a realidade era bem diferente. Em 1996, eles se separaram em meio a acusações de traição. O então príncipe alegou até que “nunca amou” Diana, conhecida como a “princesa do povo” e ícone da moda. Antes de Lady Di morrer em 1997, ela alegou que Camilla Parker-Bowle, amante de Charles, era a “culpada” pelo que aconteceu com o seu relacionamento.

Casamento com amante

Charles se casou com a amante Camilla Parker-Bowle em 2005. Ela chegou a ser retratada pela imprensa como “a mulher mais odiada da Grã-Bretanha”. Apesar de afirmar que gostaria apenas de ser conhecida como “princesa consorte”, ela assumiu o título de “rainha consorte” após Charles se tornar rei.

Acusação de racismo

Dentre as polêmicas, uma delas envolve acusação de racismo. Charles se referiu a um amigo indiano como “sooty”, em tradução livre “fuligem”, que é considerado um termo racista ao povo daquele país. O amigo dele, Kolin Dhillon, saiu em defesa do rei dizendo que era um “termo de carinho”.

Trocas por honraria

Em 2021, Michael Fawcett, assessor mais antigo e próximo do rei Charles, decidiu renunciar ao cargo de chefe da Fundação do Príncipe após polêmicas envolvendo supostas trocas de dinheiro por honrarias.

Conforme as investigações, Fawcett garantiu um título honorário e cidadania britânica para um empresário saudita em troca de doações. Charles, apesar da proximidade com Fawcett, negou saber do esquema.

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.