Foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, a operação Pela Ordem 2, nesta quarta-feira (25). A ação busca cumprir dois mandados de prisão preventiva contra uma advogada e um outro investigado.
Segundo o Gaeco, eles são denunciados por integrarem o núcleo responsável por oferecer propina a servidores públicos do sistema prisional, visando a entrega de celulares para presos do Presídio de Visconde do Rio Branco.
Conforme o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a prisão preventiva foi decretada pelo Poder Judiciário, que destacou a gravidade dos crimes, tendo indícios de reiteração criminosa por parte dos investigados. Eles são acusados da prática de corrupção ativa no âmbito do Presídio de Visconde do Rio Branco, e já tinham tido a prisão temporária decretada anteriormente.
Três policiais penais da unidade seguem afastados dos cargos públicos por determinação judicial, sendo investigados por solicitarem e receberem vantagens indevidas dos particulares.
Além dessa operação, o Gaeco informou que foram prorrogadas as prisões de dez suspeitos de integrarem um grupo criminoso voltado à prática do tráfico de drogas também no município.
As prisões são foram feitas por meio da operação “Caça Fantasma”, deflagrada pelo Gaeco da Zona da Mata e pela Polícia Militar no dia 28 de maio, com o intuito de apurar e reprimir o tráfico de drogas e a prática de crimes violentos, perpetrados por membros de uma organização criminosa atuante em Visconde do Rio Branco e Guiricema, na Zona da Mata.
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