A defesa do fotógrafo de 28 anos, que apontado como suspeito de participar de um estupro coletivo contra uma mulher dentro da casa dela, em uma condomínio fechado e de alto padrão na Cidade Alta, informou que ele se apresentou à delegacia.
Os advogados de defesa, Thiago Rodrigues e Rudolf Rocha, afirmaram à Itatiaia que o cliente é inocente e que alguns arquivos de mídia foram entregues para a delegada, que comprovam a inocência do acusado e comprovam que a relação aconteceu com o consentimento da vítima. Ele foi ouvido e liberado.
Em nota à imprensa nesta sexta-feira (11), a Polícia Civil reiterou que as investigações estão em curso na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), com absoluto rigor técnico e compromisso com a verdade. A PCMG reforçou que o caso é acompanhado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
A corporação ressaltou o que o inquérito tramita sob sigilo, considerando a preocupação com a proteção da vítima. Por isso, as informações relacionadas ao caso serão divulgadas na conclusão das investigações. A Polícia Civil encerrou pedindo a colaboração para que os trabalhos investigativos não sejam prejudicados e os direitos da vítima sejam resguardados.
Resumo do caso
Como a Itatiaia divulgou, a vítima foi atacada e estuprada por homens que invadiram a residência dela, no fim de semana, em Juiz de Fora. Ela e as amigas estavam em um bar, ingeriram bebidas alcoólicas e foram levadas para casa por um fotógrafo, que ofereceu ajuda.
Este homem foi embora, com a chegada de um amigo da vítima. No entanto, as imagens do sistema de monitoramento registraram que o suspeito identificado como fotógrafo voltou ao local, conseguiu entrar no condomínio e, acompanhado dos seguranças, invadiu a casa da vítima, onde o estupro aconteceu.
A vítima só se deu conta do que houve ao acordar mais tarde. Então, buscou atendimento médico e acionou a Polícia Militar (PM) para o registro da ocorrência. Em nota, a Polícia Militar informou que os suspeitos foram identificados e qualificados no Boletim de Ocorrência, porque não houve flagrante.
Nesta semana, a Prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Secretaria Especial de Mulheres, repudiou o caso e informou que acompanha os desdobramentos.