João Fonseca, a sensação do tênis brasileiro e mundial, vai estrear no ATP em sua cidade natal e como a grande esperança brasileira. Na terça-feira (18), ele vai enfrentar Alexandre Muller pelo Rio Open, ainda sem horário definido, mas com uma responsabilidade diferente.
Depois de conquistar o ATP em Buenos Aires e se tornar ídolo das novas gerações do Brasil que acompanham o tênis, o jovem está preparado para os desafios. Em entrevista coletiva, ele contou como está a ansiedade.
“Acho que é uma pressão boa. É um sonho jogar tênis. Uma honra representar o Brasil. Como já disse várias vezes, estar fazendo esse papel de inspirar crianças é muito legal. Faço o que eu gosto, o que amo. Ver pessoas se inspirarem em mim me dá combustível para seguir lutando cada vez mais duro e buscar títulos. Tudo vai acontecer naturalmente. Não posso dizer que vou ser uma estrela do tênis, mas posso dizer que trabalho muito duro para chegar lá”, comentou o garoto.
João relembrou de como foi a conquista do ATP em Buenos Aires e o quanto sua primeira taça como profissional mudou suas perspectivas. Além disso, ele comentou que o título Rio de Janeiro seria mais do que especial.
“É um título muito especial para mim. Primeiro da carreira. Depois ficar uma semana no Rio de Janeiro, acho que muita coisa mudou. Um passo dado na carreira. Acredito que seria um passo muito grande na carreira, para conseguir jogar torneios cada vez maiores. Foi inesquecível, o primeiro, mesmo sendo na Argentina, gostaria de ser no Rio, mas lógico que foi especial”, afirmou.
Condições física
Na semifinal do torneio em Buenos Aires, João Fonseca pediu atendimento no duelo contra o sérvio Laslo Djere. Porém, ele garantiu que mesmo com poucos dias está preparado.
“Estou ótimo fisicamente. Foi uma semana cansativa. Estou bem preparado. Vejo um doutor fisioterapeuta. Estou me sentindo super bem. A lesão que tive na semifinal e final já está zerada. Preparado para o jogo de amanhã. Vai ser cansativo, mas vamos para cima”, contou.
Mudança repentina
João não escondeu que a mudança de patamar na carreira em tão pouco tempo pode assustar um pouco. Ele mesmo afirma que não acreditava que em um ano poderia atingir o patamar de número 68 no Ranking da ATP.
“Muita coisa mudou. As coisas acontecem muito rápido. Fui jogando cada vez maiores, chegando em torneios grandes. Fui crescendo, mas o João de um ano atrás não poderia acreditar que chegaria tão longe tão cedo. Estou feliz com a trajetória até aqui. Não sabia como tinha viralizado depois do torneio na Austrália. Demorei para entender. Essa semana aqui pude ver como tudo montou. Estou orgulhoso de mim mesma e sempre queremos mais”, revelou.
Elogiado por grandes celebridades do esporte, o tenista só agradeceu por todo apoio que vem recebendo na sua ascensão meteórica.
“Simplesmente honrado por receber elogios de ídolos mundiais. Eles sabem quem eu sou. Essas pessoas são ídolos para mim. Os via como intocáveis. Pessoas dizem que sou um ídolo para eles. Três anos atrás o torcedor era eu”, disse.
