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Drugovich deixa em aberto possibilidade de conciliar Fórmula E com outras categorias

Brasileiro foi anunciado como novo piloto da Andretti na categoria de carros elétricos

Felipe Drugovich, atual piloto reserva da Aston Martin na Fórmula 1

Novo piloto da Andretti na Fórmula E, Felipe Drugovich deixou em aberto a possibilidade de conciliar a categoria de carros elétricos com outras competições do automobilismo mundial. Atualmente, o brasileiro é piloto reserva e de testes da Aston Martin na Fórmula 1 e já disputou, nesta temporada, corridas de resistência.

Em entrevista coletiva realizada nessa segunda-feira (29), Felipe foi questionado sobre a possibilidade de combinar a Fórmula E com oportunidades de ser piloto reserva na Fórmula 1. Drugovich, por sua vez, não se mostrou contrário à ideia, mas pregou cautela. Para o brasileiro, é necessário aguardar o fim do ano para analisar as opções.

“Isso seria uma coisa legal de fazer. Obviamente, o foco principal é a Fórmula E, e eu não quero que nada tire o foco disso. Eu acho que temos que esperar até o fim do ano, colocar as coisas na mesa e ver quais opções temos. Em termos de qualquer outra oportunidade, caso eu tenha alguma outra, atualmente teria que ver se seria viável e faria sentido para mim”, disse.

“No momento, eu só estou tentando fazer um bom trabalho na Fórmula E, e claro, se eu tiver uma boa oportunidade fora da Fórmula E, isso teria que fazer sentido para mim e ser boa para o time (Andretti) também. E, claro, não me tirar o foco (da Fórmula E)”, destacou Drugovich.

Contratado pela Aston Martin após o título da Fórmula 2 em 2022, o brasileiro tem vínculo com a equipe válido até o fim de 2025. Uma possível prorrogação de contrato não é descartada.

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WEC e Fórmula E

Adiante, Drugovich foi questionado sobre a possibilidade de conciliar a Fórmula E com o WEC e também sobre uma possível cláusula de prioridade à categoria elétrica. Novamente, o brasileiro deixou a oportunidade em aberto e se esquivou de comentar os pormenores contratuais.

“Não (sobre comentar detalhes contratuais). Para ser honesto, eu não tenho como falar disso. Então, temos que esperar e ver. Eu acredito que se houver a oportunidade, então nós temos, obviamente, que apresentar para as equipes e ver o que pode acontecer”, começou.

“No momento, eu não sei o que é paridade ou não. Então, o foco esta completamente na Fórmula E. Se houver algo, então nós temos que sentar com as equipes e ver”, finalizou Drugovich.

Neste ano, o brasileiro disputou as 24 Horas de Daytona, pela Cadillac, no IMSA, e as 24 Horas de Le Mans, também pela Cadillac, no Campeonato Mundial de Endurance (WEC).

Jornalista formado pelo Centro Universitário UNA. Acumula passagens pela Web Rádio Neves FM e Portal Esporte News Mundo, como setorista do América, além de possuir experiência em coberturas in-loco e podcast. Apaixonado por automobilismo e esportes americanos.