O narrador Galvão Bueno reagiu à goleada da Seleção Brasileira sobre a Coreia do Sul, por 5 a 0, nesta sexta-feira (10), em partida amistosa disputada em Seul.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o comunicador relembrou goleadas do Brasil sobre os coreanos e afirmou que a Seleção “sempre se dá bem” contra o adversário desta sexta.
“5 a 0 em cima da Coreia. Eu já transmiti um 5 a 1 em cima da Coreia. Na última Copa, um 4 a 1. Também já teve jogo ali de 3 a 2. Mas o Brasil sempre se dá bem contra o time coreano. Como a gente falava antigamente, eles são rápidos, velozes, têm esquema tático, se destacam no futebol asiático, mas têm a cintura ainda um pouco dura. Quando se parte com a habilidade do drible, acaba-se levando vantagem”, começou.
Exaltou Carlo Ancelotti
Adiante, Galvão fez uma constatação sobre Carlo Ancelotti. O narrador exaltou o treinador e afirmou que o italiano “é maior do que qualquer jogador da Seleção Brasileira”.
“Mas o mais importante não é isso. O mais importante é a confirmação de que Ancelotti é maior do que qualquer jogador da Seleção Brasileira. As entrevistas concedidas antes do jogo... ‘Ninguém tem que ir para a Copa pensando em ser o melhor do mundo. Tem que ir para a Copa pensando em formar um coletivo para ganhar a Copa’, disse Galvão.
O comunicador também destacou que Ancelotti “passou todos os recados” nas entrevistas coletivas e apontou para um “resgate” do jeito brasileiro de jogar futebol.
“Ele passou todos os recados nas coletivas. Imagino que deve ter conversado com os jogadores. Ele parece estar acreditando nesse esquema com quatro atacantes, que fica muito com cara de futebol brasileiro. Aquele futebol brasileiro mais antigo, que a gente gostava mais, pela habilidade, pela capacidade de marcação, de troca de passes, de ocupar espaço, mas principalmente pelos lances individuais”, iniciou.
“Quando você pega um time que jogou como a Coreia, com duas linhas de quatro e mais dois jogadores em um espaço que não dava um palmo. Se não tiver a velocidade na troca de bola, inversões de um lado para o outro, mas se principalmente não tiverem os lances individuais, a coisa não acontece”, finalizou Bueno.
Elogios ao desempenho do time
Na sequência, Bueno elogiou o desempenho do meio-campo e do ataque da Seleção Brasileira.
“Então, o Brasil foi bem. A defesa não foi sequer testada. Mas esse meio-campo com Casemiro e Bruno Guimarães - que, aliás, jogou uma partidaça -, eles, além de volantes, também se aproximaram da área. Foram armadores também. Ou seja, em certo momento, tínhamos seis atacantes”, iniciou.
“Vini Jr. e Rodrygo se entenderam muito bem. Estêvão pela direita foi um espetáculo. É um garoto que tende muito a crescer. Eu acho que falta o Estêvão (errou aqui, era Raphinha) entrar nesse time. Provavelmente, Matheus Cunha seja o sacrificado se o Brasil quiser jogar dessa maneira”, continuou.
Os melhores em campo e projeção
Por fim, Galvão apontou os destaques da Seleção em campo e avaliou um possível retorno de Raphinha ao grupo.
“Rodrygo foi o melhor em campo. Aliás, os grandes destaques foram Bruno Guimarães, Rodrygo, Estêvão e o próprio Vini. Teremos Raphinha talvez entrando no lugar de Matheus Cunha. Vamos ver os próximos jogos”, avalou Galvão.
Na sequência, o narrador projetou o jogo contra o Japão na próxima terça-feira (14) e os possíveis amistosos contra seleções europeias nas próximas Datas Fifa.
“Vem Japão por aí agora. Vamos ver se ele repete o time. Eu acho que ele deveria repetir para ver o que acontece. O Japão tem um pouco mais de habilidade individual do que a Coreia”, iniciou.
“Aí vêm dois jogos contra dois times africanos. Já é um futebol diferente. Mas eu quero esperar mesmo o confronto... prometem aí França, Croácia, esses confrontos lá para o ano que vem, para ver se vai funcionar contra um time que tenha mais capacidade ofensiva, esse 4-2-4 que tenta virar um 4-4-2 quando vem para a defesa”, encerrou Galvão.