O Brasil voltou a jogar mal no Sul-Americano Sub-20, mas um gol de Rayan salvou a Seleção, que empatou com a Argentina por 1 a 1. O resultado faz com que a definição do título fique para a última rodada do hexagonal final, no próximo domingo (16). O jogo, nesta quinta-feira (13), foi disputado no estádio Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela.
Os argentinos, invictos no Sul-Americano, abriram o placar, com Echeverri, e dominaram quase toda a partida, até o gol brasileiro aos 32 minutos do segundo tempo. Os dois times chegaram aos dez pontos, na ponta da fase decisiva. O Brasil está na frente por causa do saldo de gols, 4 a 3.
No domingo (16), em horários que ainda serão anunciados pela Conmebol, o Brasil enfrenta o Chile, enquanto a Argentina encara o Paraguai. Se um dos times ganhar, e o outro não, ou empatar, e o outro perder, é o campeão. Se ambos ganharem, ou perderem, a definição do título vai para o saldo de gols. Empate duplo dá a taça ao Brasil.
O Brasil é o maior vencedor do Sul-Americano Sub-20, com 12 taças, seguido pelo Uruguai, que tem oito. A Argentina possui cinco.
Os dois países estão classificados para o Mundial Sub-20 do Chile, que será entre setembro e outubro deste ano. Colômbia e Paraguai também se classificaram, além dos chilenos, garantidos como país-sede.
Domínio argentino e reação
Na fase de grupos, logo na primeira rodada, a Argentina massacrou o Brasil por 6 a 0, em um vexame histórico. Não houve goleada novamente, mas os argentinos foram superiores quase o tempo todo nesta quinta-feira. Destaque para Echeverri, o “Diablito”, craque da competição.
O jogador revelado pelo River Plate, e comprado pelo Manchester City, foi o autor do gol argentino, aos 40 minutos do primeiro tempo. Ele cobrou o pênalti com uma cavadinha.
O goleiro Roberto, do Atlético, que havia sido o titular e que tomou seis gols na estreia, ficou no banco. Também do Galo, o atacante Alisson entrou no segundo tempo. O gol de empate saiu após ótimo lançamento de Igor para Rayan, que invadiu a área e chutou cruzado.
No final o Brasil teve até mais volume, mas nada que modificasse a igualdade no placar. Após o apito final, houve um princípio de confusão, xingamentos de cada lado e ameaça de briga. No fim, nada aconteceu.