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A trajetória do São Paulo na Copa Libertadores de 2005

Sob a liderança de Rogério Ceni, Diego Lugano, Mineiro e companhia, o Tricolor conquistou a América pela terceira vez em sua 10ª participação na Copa Libertadores

São Paulo bateu o Athletico-PR na decisão da Libertadores

A Copa Libertadores de 2005 está marcada na história do São Paulo Futebol Clube. Em sua 10º participação no torneio, o Tricolor conquistou a América pela terceira vez, guiado por nomes como Rogério Ceni, Diego Lugano, Mineiro e Danilo.

O início da jornada: a fase de grupos

O São Paulo iniciou sua trajetória na Libertadores de 2005 no grupo 3, composto também por Universidad de Chile-CHI, Quilmes-ARG e The Strongest-BOL.

No primeiro estágio do torneio, o São Paulo então comandado pelo técnico Emerson Leão conseguiu resultados importantes, como as vitórias por 4 a 2 sobre a Universidad de Chile e 3 a 1 sobre o Quilmes, ambas no Morumbi. Fora de casa, o time empatou com The Strongest por 3 a 3 e com Quilmes por 2 a 2.

Leão acabou sendo desligado do cargo e, com o auxiliar Milton Cruz no comando, o Tricolor Paulista buscou um empate por 1 a 1 com a Universidad de Chile fora de casa. O clube contratou Paulo Autuori para assumir o posto de treinador e terminou a fase de grupos com um triunfo por 3 a 0 sobre o The Strongest em São Paulo.

Assim, invicto e com 12 pontos na bagagem, o Tricolor garantiu sua vaga no mata-mata do principal torneio do continente.

Duelos decisivos: o caminho até a glória

Logo de cara, nas oitavas de final, o São Paulo encarou o tradicional rival Palmeiras. O Soberano não tomou conhecimento do Alviverde e venceu os dois jogos da eliminatória (1 a 0 no Parque Antártica e 2 a 0 no Morumbi).

Nas quartas, o Tricolor não tomou conhecimento e goleou o Tigres-MEX na ida por 4 a 0. Na volta, no México, o time perdeu a invencibilidade na competição com a derrota por 2 a 1, mas garantiu vaga para as semis.

Na semifinal, foi a vez do River Plate sofrer com a força são-paulina. A equipe brasileira venceu a ida por 2 a 0, no Morumbis, e a volta, por 3 a 2, em Buenos Aires.

Na grande decisão, o São Paulo levou a melhor sobre o Athletico-PR. A ida no Beira-Rio terminou empatada por 1 a 1, mas o Tricolor “passou o carro” no segundo jogo, em um Morumbi abarrotado. Amoroso, Fabão, Luizão e Diego Tardelli foram às redes e fizeram a alegria dos torcedores locais com um sonoro 4 a 0.

O tricampeonato: impacto e figuras-chave

O título da Libertadores não só recolocou o São Paulo no topo do futebol sul-americano, como foi o primeiro passo do título do Mundial de Clubes que viria no mesmo ano, contra o Liverpool.

Algumas figuras marcantes da campanha

  • Rogério Ceni: Se destacou como líder e goleiro-artilheiro ao longo do torneio.
  • Diego Lugano: Zagueiro uruguaio era considerado um símbolo de raça e mostrava segurança defensiva.
  • Mineiro e Josué: Dupla de volantes fundamental para o equilíbrio tático da equipe.
  • Danilo: Meio-campista decisivo, com gols importantes nas fases finais.
  • Amoroso e Luizão: Contratados durante a competição, formaram uma dupla de ataque letal na reta final, sendo cruciais para o título são-paulino.
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Saldo final

O título do São Paulo em 2005 foi incontestável pelo modo que foi construído. Sólido desde o início da competição, o clube entrou para a história com o tricampeonato e se consolidou como uma das maiores potências do futebol sul-americano.

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