O presidente do
Em entrevista à ESPN, o mandatário afirmou que, antes do CSKA, o PSV, da Holanda, já tinha demonstrado interesse em contratar Henrique Carmo por empréstimo. Na ocasião, o Tricolor segurou o jogador.
Entretanto, em meio à proposta do clube russo, Casares explicou que o negócio atenderia tanto aos interesses da família do jogador quanto ao lado financeiro do São Paulo, que passa por momento de instabilidade.
“Ele tinha sido alvo de um empréstimo, antes, do PSV, e nós o seguramos. Estive aqui com os pais e os empresários dele, e eles queriam ir embora. Tentamos fazê-lo continuar aqui com a gente, mas recebendo essa proposta, que foi a única, fizemos o melhor possível, com a convicção de que temos que equilibrar o clube financeiramente”, explicou o dirigente.
Além disso, o presidente tricolor admitiu que queria ter vendido Henrique Carmo por um valor maior. Em seguida, disse que o São Paulo não pode “apostar” em campeonatos para conseguir a valorização de seus jogadores.
“Claro que gostaríamos que tivesse sido de dois dígitos. Mas fizemos o melhor possível. O São Paulo não pode mais apostar em campeonatos para ver depois a venda, como fizemos com o Beraldo. Não podemos apostar para ganhar e para vencer. Precisamos ter responsabilidade”, concluiu.
Henrique Carmo
“Cria de Cotia”, o atacante participou de seis partidas na equipe profissional do Tricolor em 2025. No último compromisso da equipe paulista, diante do Cruzeiro, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro, ele esteve em campo durante sete minutos.
Henrique estava praticamente fora dos planos de Luís Zubeldía, quando o argentino ainda comandava o São Paulo no primeiro semestre. Desde que Hernán Crespo assumiu, no final de junho, o jovem passou a ter oportunidades em campo.
Este foi o segundo negócio entre São Paulo e CSKA na temporada. Recentemente, o Tricolor vendeu o meia Matheus Alves — também formado nas categorias de base — ao clube europeu por um valor muito semelhante.