Recém-apresentado como reforço do
O jogador de 31 anos foi contratado pelo Santos em fevereiro, com contrato até o fim de 2027, e se aproxima de fazer sua estreia pelo Peixe. Zé passou por uma cirurgia na coluna no início do ano, após uma temporada de dores intensas em 2024, e agora vive um recomeço.
“Não é novidade para vocês, tudo ocorreu de maneira rápida. Iniciei esse ano no Palmeiras e, quando tive a oportunidade de sair, vi um bom desafio. Sabia que aqui seria um bom lugar para recomeçar, o clube me proporcionou essa oportunidade. Estou feliz de estar aqui”, afirmou o atleta.
Zé Rafael celebrou o sucesso da cirurgia e agradeceu ao suporte recebido no novo clube. “A recuperação foi muito boa, tudo isso ocorreu porque a cirurgia foi um sucesso. Agradeço aos profissionais, ao clube. Estou condicionando, tentando voltar à minha forma, isso leva um pouco de tempo. Estou feliz, satisfeito, nossa equipe médica e técnica está feliz pelo resultado, e isso é o mais importante”, comentou.
Meio-campista polivalente
Na parte tática, o volante se colocou à disposição do técnico Cléber Xavier para atuar em qualquer função do meio-campo, mas destacou preferência pelas posições em que já está acostumado a jogar.
“Acho que o professor Xavier pode contar comigo em todas as funções do meio-campo, primeiro, segundo ou terceiro homem. Quero evoluir o mais rápido possível, isso requer um pouco mais de tempo, cuidado. É uma cirurgia nova. Então estamos nos adaptando. Devo ser mais utilizado como primeiro e segundo homem, que estou mais adaptado”, disse.
Possível reencontro
Zé também comentou a chance de fazer sua estreia justamente contra o Palmeiras, na segunda-feira (13), no Allianz Parque, local onde defendeu o Verdão por cinco anos.
"É uma surpresa, depois de tanto tempo fora, voltar e ser lá talvez minha estreia. Mas faz parte, é apenas algo que bateu. Estou preparado para jogar, espero que seja em breve. Não sei se será na segunda ou na próxima semana”, afirmou.
Sobre a temporada passada, Zé Rafael classificou como a mais difícil da carreira e explicou que nem ele sabia da gravidade do problema na coluna.
“Ano passado foi muito complicado para mim, sofrido na verdade. Muitos não sabiam o que estava acontecendo, nem eu sabia que era tão grave. Mas por característica optei por seguir, como fiz diversas vezes. Essa lesão me atrapalhou demais, me impossibilitou de muita coisa e diminuiu meu nível. Foi o ano que menos joguei em tempo, jogos. Mas ficou para trás. Hoje estou 100% sem dor. Agora é parte de recondicionamento, técnica, tática”, complementou.
Grama sintética é problema?
Mesmo com o histórico de lesões e a preocupação com gramados artificiais, como o do Allianz Parque, o volante minimizou os riscos. “Joguei muitos anos lá, então não posso dizer que é um problema. Talvez, se eu jogar, possa sentir um pouco, pois quem não está adaptado para jogar lá, com frequência, acaba sofrendo. Mas acredito que isso não vai acontecer.”
Por fim, Zé Rafael comentou as diferenças entre os estilos de jogo de Pedro Caixinha e Cléber Xavier, atual comandante do Peixe. “Muda sim o posicionamento, muda na parte tática, mas nada que seja um bicho de sete cabeças. É tudo trabalhado, não tem novidade. Estamos nos adequando para o que o professor quer para nós. Estamos nos dedicando para pegar logo o estilo de jogo que ele deseja para a equipe”, finalizou.
Zé Rafael pode ser relacionado pela primeira vez para o duelo entre Santos e Ceará, marcado para a próxima segunda-feira (13), às 20h, na Arena Castelão, pela Série A do Campeonato Brasileiro.