Reforço do
Zé chegou ao Santos em fevereiro com status de titular, mas teve que encarar uma longa recuperação após o procedimento cirúrgico. Segundo o próprio jogador, a dor era constante e limitava sua vida dentro e fora de campo.
“Quando eu voltei esse ano, eu já tinha conversado com o pessoal, os médicos, e falei que se eu tivesse que passar pelo mesmo ano com as mesmas dores que eu tinha, eu não ia continuar, eu ia parar esse ano mesmo de jogar, porque realmente era uma dor insuportável, era algo que me limitava muito”, disse.
O volante contou que, apesar de tentar esconder o sofrimento, vivia um cotidiano exaustivo. “Apesar de eu às vezes não mostrar ou esconder muitas vezes a dor, fazer mesmo sofrendo, era algo que realmente me limitava muito e não era só durante os treinamentos e os jogos. Esse era o pior problema, porque eu convivia com a dor, era 24 horas com dor”, seguiu.
Drama físico e psicológico
O drama físico também afetou o lado emocional do jogador. “Acho que isso acabou mexendo muito com a minha parte psicológica também durante um período. Por isso que eu falei que ano passado foi extremamente desgastante, pessoalmente para mim”, foi além.
Agora, após três meses de recuperação e fisioterapia supervisionada pela equipe médica do Santos, Zé Rafael celebra uma nova fase.
“Mas como eu falei agora, depois da cirurgia é vida nova, como eu sempre fui, voltar a buscar a minha condição física, técnica e mental para que eu possa voltar a fazer o que eu mais gosto da maneira mais excelente possível”, exaltou.
O volante participou sem limitações de um jogo-treino contra o time sub-20 nesta semana e pode ser relacionado pela primeira vez na próxima segunda-feira (12), quando o Santos encara o Ceará pela Série A do Campeonato Brasileiro.
Zé Rafael assinou contrato com o clube até o fim de 2027 e é visto como peça importante no esquema do técnico Cléber Xavier. No Peixe, ele reencontra a chance de retomar o protagonismo em campo, agora livre das dores que quase o fizeram desistir do futebol.