Javier Tebas, presidente da LaLiga, pediu desculpas a Vinícius Júnior após criticar o jogador nas redes sociais. No domingo (21) e na segunda (22),
“Oi, Vinícius. Quero dizer que sou um admirador seu, e não digo isso agora para ficar bem, mas já disse em outras oportunidades. Já faz tempo que sou um admirador seu e acho que ganhará a Bola de Ouro porque é um craque como jogador. E se você se sentiu incomodado com o meu tuíte, lhe peço desculpas porque não pretendia lhe atacar, apenas esclarecer uma situação”, disse o presidente em vídeo.
As declarações de Tebas no Twitter geraram uma grande repercussão negativa no Brasil. O comandante da LaLiga foi criticado por internautas e
O chefe do Campeonato Espanhol concluiu o vídeo dizendo que a situação será resolvida em meses. “Em meses terminamos com tudo isso. Esse é o nosso firme compromisso contra o racismo”, finalizou.
Entenda o caso
Foi possível ouvir os gritos de “Mono” (macaco, em espanhol) por parte da torcida do Valencia. O árbitro conversou com oficiais da organização da partida e o jogo foi interrompido.
O sistema de som do estádio anunciou a paralisação do duelo devido ao comportamento dos fãs do Valencia e pediu que a torcida desse fim às “manifestações racistas”. Houve um novo aviso até que, depois de cerca de oito minutos, a partida foi retomada, com Vini Jr em campo.
A partir das repetidas demonstrações racistas, o jogo ficou nervoso. Vini Jr. foi provocado pelo goleiro geórgio Giorgi Mamardashvili, que foi punido com o cartão amarelo. Os jogadores trocaram empurrões no campo.
No fim do confronto, porém, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou amarelo, mas após revisão do lance pelo VAR, foi expulso nos acréscimos.
O problema envolvendo a torcida espanhola não é novidade.
Vinícius responde
“Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhois que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender. Eu concordo. Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui”, completou.