O Palmeiras se manifestou oficialmente e rebateu o posicionamento contrário de jogadores do futebol brasileiro ao gramado sintético. Na nota oficial, o clube defendeu a grama artificial do Allianz Parque.
Segundo o Palmeiras, o gramado do seu estádio é certificado pela Fifa, entidade máxima do futebol. Além disso, o clube alega que não há estudos científicos que comprovem o maior risco de lesões em campos artificiais do que em gramados naturais.
O Verdão também afirma que, de acordo com levantamentos realizados por veículos de imprensa, é o clube com a menor incidência de contusões entre as equipes da Série A do Campeonato Brasileiro.
Por fim, o Palmeiras ressaltou que respeita a opinião dos atletas que se posicionaram contrariamente à grama artificial — Neymar, Gabigol, Lucas Moura e Philippe Coutinho foram alguns que publicaram o manifesto. O Verdão acrescentou que é “urgente o debate sobre a qualidade dos gramados”, mas que o problema “não será solucionado com críticas rasas”.
Veja o posicionamento oficial do Palmeiras
“Diante da publicação realizada conjuntamente por alguns jogadores contra a utilização de gramados artificiais no futebol brasileiro, a Sociedade Esportiva Palmeiras esclarece que:
- O campo sintético do Allianz Parque é certificado pela Fifa, que realiza inspeções anuais desde a sua implementação, em 2020, a fim de aferir que o piso siga os mesmos parâmetros de um campo de grama natural em perfeito estado;
- Não há qualquer comprovação científica de que o risco de lesão em campos artificiais seja maior do que em campos naturais. Pelo contrário: recente estudo publicado pela revista “The Lancet Discovery Science” aponta que a incidência de contusões em jogos de futebol disputados em gramados artificiais é inferior à de lesões em campos naturais;
- Diferentes levantamentos realizados por veículos de imprensa mostram que o Palmeiras, ao longo dos últimos cinco anos, é o clube da Série A do Campeonato Brasileiro com menor número de lesões;
- O clube respeita a opinião dos atletas que manifestaram preferência por campos de grama natural e considera urgente o debate sobre a qualidade dos gramados do futebol brasileiro; este problema, contudo, não será solucionado com críticas rasas e sem base científica.”