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Mancha, Máfia Azul, torcida única… Palmeiras se preocupa com rumos do Brasileirão

Verdão entende que está sendo prejudicado nos bastidores após a emboscada da torcida organizada, que é rompida com o clube

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF

O Palmeiras entende que as últimas atitudes de autoridades após a emboscada da Mancha Alviverde sobre a Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, são graves e podem prejudicar a isonomia da Série A Campeonato Brasileiro. O Verdão está preocupado com os rumos da competição, de acordo com apuração da Itatiaia.

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo-MG), sinalizou preferência por torcida única no jogo entre Palmeiras e Cruzeiro, na 37ª rodada. A mesma recomendação foi feita para a partida do Verdão deste sábado (23), pelo MP-GO. O duelo teria “altíssimo risco de confronto” entre Mancha Alviverde e Dragões Atleticanos, do Atlético-GO, que seria aliada à Máfia Azul.

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A instituição goiana também alega que o estádio Antônio Accioly, palco do jogo, não fornece a segurança necessária para evitar confrontos entre torcidas. O Palmeiras, então, entende que o jogo deve ter portões fechados, não torcida única conforme pedido do MP-GO. O clube avalia que não pode ser prejudicado esportivamente por um crime ocorrido em uma rodovia — na Fernão Dias, em Mairiporã, cerca de 42 quilômetros de distância do Allianz Parque — em um dia no qual a equipe alviverde não atuou.

O Verdão vê o jogo deste final de semana como crucial para a sequência no Brasileirão. O time acaba de reduzir a distância em relação ao líder Botafogo para dois pontos e pode passar o adversário carioca na rodada.

Se não puder ter torcida em Goiânia, o Palmeiras entende que o princípio de isonomia da competição será ferido. O Atlético-GO e o Cruzeiro tiveram torcedores no Allianz Parque quando enfrentaram o Verdão no primeiro turno.

O Palmeiras também analisa que, se a CBF acatar a recomendação, será aberto um grave precedente, com risco de acabar jogos com duas torcidas no futebol brasileiro no futuro.

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Palmeiras é rompido com a Mancha Alviverde

A gestão da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, não tem relação com a torcida Mancha Alviverde. O rompimento em definitivo aconteceu em 2022, no início da gestão da mandatária.

Desde então, as partes tem relação conflituosa. A Justiça de São Paulo concedeu até medida protetiva para Leila contra três líderes da organizada. Isso ocorreu após ela sofrer ameaças graves durante uma live da uniformizada, que filmou protesto em frente à sede da Crefisa.

Anteriormente, a Mancha foi uma das aliadas quando Leila pavimentava caminho para ser candidata à presidência do Palmeiras. Até 2022, a Crefisa, patrocinadora máster do Verdão e empresa da presidente, apoiava os desfiles da escola de samba da organizada no Carnaval.

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Rafael Oliva é formado em Jornalismo pela PUC-SP, pós-graduando em Marketing e Mídias Digitais pela FGV e produtor audiovisual. Passou por Lance! e Câmara Municipal de São Paulo. Já cobriu o dia a dia de Santos, Palmeiras e diversos eventos esportivos na cidade de São Paulo. Na Itatiaia, cobre Palmeiras, São Paulo e outros esportes na capital paulista.