Ouvindo...

Participe do canal e receba as notícias do Palmeiras no WhatsApp

Abel Ferreira ironiza mais uma expulsão: ‘Vou ficar em casa e descansar’

Técnico do Palmeiras leva cartão vermelho na derrota de 1 a 0 de seu time para a Fortaleza, mas que valeu vaga na Copa do Brasil

Abel Ferreira em entrevista coletiva concedida na Arena Castelão

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, levou seu oitavo cartão vermelho desde que assumiu o clube, em novembro de 2020. Desta vez foi na derrota de 1 a 0 para o Fortaleza, na noite desta quarta-feira (31), na Arena Castelão, mas que mesmo assim valeu a classificação de seu time para as quartas de final da Copa do Brasil, já que havia vencido por 3 a 0 na partida de ida.

Abel recebeu primeiro um amarelo, no primeiro tempo, ao reclamar que um atleta do Fortaleza não havia recebido o amarelo e, minutos depois, Rony recebeu, por um lance parecido. No segundo tempo, a reclamação ocorreu por uma falta que Raphael Veiga teria sofrido e não foi marcada.

“O técnico do Palmeiras, o mais longevo do Brasil, é o que leva cartões. Bom que agora vou descansar com a suspensão, o time todo está cansado. Vou ver o jogo de casa, tomando minha água com gás, com o pé no sofá, com meu fone, vendo meu time jogar, que gosto muito de ver jogar assim”, ironizou Abel Ferreira.

Ele elogiou a atuação do Fortaleza, mas criticou bastante o gramado da Arena Castelão, que para ele prejudicou inclusive o mandante.

“O próprio Fortaleza teve jogadas que poderia ter tido sucesso melhor se não fosse o gramado. Então tivemos que superar o calor, a viagem, o pouco tempo de descanso entre o jogo de domingo [contra o Atlético, pela Série A do Brasileiro] e o gramado. Mesmo assim vi meu time bem em campo”, disse o treinador do Palmeiras.

Sobre não colocar a joia Endrick, 16 anos, nem no banco de reservas, o que chamou a atenção, Abel disse que outros jogadores já estiveram nessa situação e que não houve polêmica.

“Você [jornalista] tem que fazer essa pergunta e eu tenho que escalar o time”, disse Abel.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.