O Palmeiras largou na frente na ida das oitavas de final da Copa do Brasil após
“Estava olhando o 11 (time titular) que entrou. Estava olhando para o banco, e pensei “eita”, só o Lomba e o Breno, o resto é tudo moleque. É acreditar neles, arriscar, isso que fazemos. Tive sorte, digo pois o treinador do Sub-20 é fantástico. O João (gerente de futebol da base) é fantástico. O presidente dá liberdade para contratar jogador e tivemos sorte. Só precisamos ter coragem com o tempo. Já estavam aqui todos, nos outros anos também”, disse o treinador em entrevista coletiva, em pergunta da reportagem da Itatiaia.
Vanderlan, Naves, Garcia, Fabinho, Jhon Jhon, Luis Guilherme e Endrick, todos atletas formados nas categorias de base do Verdão que serviram como opção ao técnico Abel Ferreira na classificação.
“Esse é um trabalho que deve ter cinco, seis anos. Quando a gente sabe o que quer e cria objetivos na sua vida (...) O problema é quando anda na sua vida como um barco no meio do mar, sem vela, sem rumo. Para onde anda? Vai para direita, para esquerda? Na minha vida, digo a eles, gosto de escolher para onde vou. O que querem e como querem. Qual é o projeto que nós temos. E muitas vezes o projeto só anda quando temos resultados”, seguiu o treinador.
Se nesta quarta-feira, “apenas” Fabinho e Luis Guilherme receberam oportunidades, o treinador analisou as possibilidades de tê-los nos próximos compromissos em maratona de jogos que o Verdão enfrenta e seguirá enfrentando.
"É para isso que a gente treina. É nossa intenção. É para isso que jogamos. Contra o Bragantino foi assim, mas não saiu o gol. Chutamos 22 vezes e fizemos apenas um. Entrar forte no jogo, fazer um bom resultado já pensando no segundo jogo. Agora nos preparamos para outros desafios”, finalizou.
Neste final de semana, o Palmeiras parte para sequência de dois jogos seguidos fora de casa. No sábado, o time encara o Santos em clássico na Vila Belmiro, enquanto na próxima quarta-feira, vai ao Paraguai para duelo na 4ª rodada da fase de classificação da Libertadores.