Membros do Cori (Conselho de Orientação), um dos órgãos fiscalizadores do
O documento tem como objetivo realizar ajustes no plano inicial montado por Pedro Silveira, diretor financeiro nos tempos de Augusto Melo. A antiga gestão projetava um superávit de R$ 2,349 milhões nos primeiros seis meses do ano.
Agora, a revisão orçamentária será analisada e votada no Conselho Deliberativo na próxima segunda-feira (6), no Parque São Jorge. A informação foi divulgada inicialmente pelo Lance! e confirmada pela Itatiaia.
Contas do Corinthians
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No início do ano, a projeção era de superávit de R$ 2,3 milhões. O principal fator para o rombo foi o gasto elevado com pessoal — categoria que inclui salários de jogadores e funcionários, encargos trabalhistas, direitos de imagem e premiações.
O clube havia projetado desembolsar R$ 219 milhões com pessoal, mas gastou R$ 79,4 milhões a mais do que o previsto, totalizando R$ 298,6 milhões no semestre.
No faturamento, o Corinthians arrecadou R$ 174,3 milhões com direitos de TV, R$ 96,1 milhões em patrocínios, R$ 63,5 milhões em bilheteria e R$ 88,6 milhões (R$ 73,6 milhões com despesas apuradas no repasse) com vendas de jogadores.
O futebol encerrou o período com superávit de R$ 35,8 milhões, enquanto o clube social e os esportes amadores registraram déficit de R$ 96 milhões.
O resultado operacional do Corinthians no 1º semestre, sem a venda de jogadores, foi de –R$ 39,3 milhões, ou seja, mais gastos do que arrecadação. Com as negociações de atletas, que renderam R$ 73,6 milhões líquidos, o número subiu para R$ 34,2 milhões. Ainda assim, o valor ficou bem abaixo do projetado pelo clube, que era de R$ 122,9 milhões.