Os atacantes Ángel Romero e Talles Magno, em reta final de contrato com o
A tendência é que a diretoria defina a situação da dupla apenas ao fim da temporada. Inicialmente, porém, não há movimentação do clube para renovar os vínculos, diferentemente do que ocorre com o lateral-esquerdo Fabrizio Angileri e o volante Maycon, por exemplo. Jogadores que também tinham contratos curtos, como Gustavo Henrique e Matheus Bidu, já tiveram suas permanências acertadas.
Romero possui contrato definitivo com o Corinthians até o fim do ano. O veterano de 33 anos teve sua última renovação ao término da temporada passada, quando registrou 16 gols e oito assistências em 60 jogos (40 como titular).
Em 2025, porém, seu rendimento caiu. Reconhecido anteriormente como um “12º jogador”, Romero foi perdendo espaço, especialmente nas últimas semanas sob o comando de Dorival. O paraguaio, identificado com o clube, segue sendo uma liderança no vestiário, mas com menor influência dentro de campo.
Os números refletem essa queda: em 49 partidas (25 como titular), o camisa 11 marcou cinco gols e deu três assistências. Nesta sexta-feira (24), completam-se seis meses desde seu último gol — na vitória por 1 a 0 sobre o Racing-URU, pela Copa Sul-Americana.
Já Talles Magno pertence ao New York City e está emprestado ao Timão desde meados da temporada passada. Em abril, o Alvinegro renovou o contrato de empréstimo até o fim deste ano.
Após um primeiro ano positivo e um Paulista de 2025 promissor, o atacante caiu de rendimento. Sua última partida foi em 28 de setembro, na derrota por 2 a 1 para o Flamengo. Desde então, chegou a ficar fora da lista de relacionados, como ocorreu no duelo contra o Mirassol, no início de outubro.
Na atual temporada, Talles soma seis gols e quatro assistências em 45 jogos (18 como titular). O último gol foi marcado em 16 de julho, na vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, na Arena Castelão.
Planejamento para 2026
Como a Itatiaia revelou, o plano da diretoria corintiana, chefiada por Osmar Stabile, é reduzir os custos com a folha salarial, considerada uma das mais altas do país. Jogadores com vencimentos elevados e pouco retorno técnico não devem fazer parte dos planos, assim como funcionários de outras áreas.
A tendência é que o elenco seja remodelado, com foco na contenção de despesas, diante do alarmante cenário financeiro vivido pelo clube.
