O Conselho Deliberativo do
“O que a gente quer é (investidor) estrangeiro. Tem negociação sim. O investimento é primário. Não estamos vendendo sociedade. Se eu vender minha parte, eu não estou aumentando o Atlético. O investimento tem que ser primário”, disse Rubens Menin.
A aprovação facilita, na visão dos atuais gestores, a busca por um novo investidor. O processo já está em curso e deve ser intensificado após a votação no Conselho Deliberativo.
Agora, a Associação, detentora de 25% da empresa, pode vender até 15% das ações, caso haja uma proposta de, no mínimo, R$ 200 milhões. A transação financeira não retira da associação poder ao veto e indicação de dois membros para composição do Conselho de Administração da SAF.
A votação
Na votação, 184 conselheiros foram a favor e nove conselheiros foram contra. A sessão foi marcada por muita conversa entre os conselheiros. Rubens Menin, investidor da SAF do Galo, e Sérgio Coelho, presidente da associação, tiraram dúvidas dos presentes.
Alguns não concordaram com o valor mínimo de R$ 200 milhões e pediam que a quantia fosse elevada para R$ 500 milhões. No entanto, foi explicado que o valor investido será proporcional a porcentagem. Ou seja, o valor de R$ 200 milhões não corresponde a 15% da SAF.
Mudança no percentual da SAF
O pedido pelo movimento partiu do Conselho de Administração do Alvinegro. Ele prevê que a diluição das ações só ocorreria sob as seguintes condições:
- Oferta vinculante para aporte na forma primária por eventual investidor, de forma direta ou indireta;
- Que o aporte no Atlético seja de pelo menos R$ 200 milhões;
- Que independentemente do número de Ações Ordinárias Classe A da emissão da Companhia detidas pelo Atlético, referente acionista terá direito de indicar pelo menos dois membros para o Conselho de Administração.