Rubens Menin, investidor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, e Sérgio Coelho, presidente do clube, reagiram nesta terça-feira (16)
“A SAF do Galo é isso. União. O Sérgio representa a associação, eu a SAF. Estamos juntos em prol do Atlético. Precisamos da união. O Conselho tem que unir todo mundo. A torcida tem que estar junto. Na alegria e na tristeza, vai acontecer sempre no futebol, vamos ter alegria e tristeza”, avaliou Rubens Menin.
A sessão na Arena MRV, em Belo Horizonte, foi marcada por muita conversa entre os 193 conselheiros presentes, com espaço para perguntas e respostas por parte dos dirigentes. Na votação, 184 conselheiros foram a favor do fim da cláusula ‘anti-diluição’, enquanto nove conselheiros votaram contra.
“Até agora é pouca gente que está contra. Se vai ser melhor para o clube, o clube vai ter os mesmos direitos e vai ter mais dinheiro, é melhor para todo mundo. É um ganha-ganha”, completou Rubens Menin.
Alguns conselheiros não concordaram com o valor mínimo de R$ 200 milhões e pediram que a quantia fosse elevada para R$ 500 milhões. No entanto, foi explicado que o valor investido será proporcional à porcentagem. Ou seja, a quantia de R$ 200 milhões não corresponde a 15% das ações da SAF.
“O Atlético não perde dinheiro com isso. Quando fizemos a SAF, colocamos que não seriam diluídos os 25% na ocasião. Isso é um fato, dei diversas entrevistas com essa afirmativa, que não poderiam ser diluídos os 25%”, explicou o presidente Sergio Coelho em entrevista após a sessão.
“Depois de algum tempo, a SAF reuniu o seu conselho de administração e pediu que, o conselho do Atlético, aprovasse a diluição em até 10%, se houver investidor que faça um investimento na SAF. Não só o Galo seria diluído em seu percentual, mas também todos os outros sócios da SAF”, finalizou.
O movimento facilita, na visão dos atuais gestores, a busca por um novo investidor. O processo já está em curso e deve ser intensificado após a votação no Conselho Deliberativo.
Mudança no percentual da SAF
O pedido pelo movimento partiu do Conselho de Administração do Alvinegro. Ele prevê que a diluição das ações só ocorreria sob as seguintes condições:
- Oferta vinculante para aporte na forma primária por eventual investidor, de forma direta ou indireta;
- Que o aporte no Atlético seja de pelo menos R$ 200 milhões;
- Que independentemente do número de Ações Ordinárias Classe A da emissão da Companhia detidas pelo Atlético, referente acionista terá direito de indicar pelo menos dois membros para o Conselho de Administração.