O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou nesta sexta-feira (8), por maioria, o recurso do atacante Dudu, do
Atlético, que tentava se livrar da punição recebida em julgamento de primeira instância. A apelação da defesa do jogador tinha como intenção reverter a decisão do órgão, no caso de misoginia contra Leila Pereira, presidente do
Palmeiras.
Em 18 de julho,
ele sofreu um gancho de seis jogos em competições chanceladas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Houve também multa no patamar de R$ 90 mil. Cabe lembrar que, com efeito suspensivo,
Dudu pôde atuar contra o Flamengo, no segundo confronto das oitavas de final da
Copa do Brasil. Ele foi acionado no segundo tempo da partida pelo técnico Cuca, e esteve em campo durante 46 minutos. Como o torneio se tornou exceção, os duelos contra o Rubro-Negro Carioca não entram nesta conta.
O voto da auditora relatora, Antonieta da Silva, foi para a manutenção da suspensão, mas a ser cumprida apenas em jogos do Campeonato Brasileiro. Isso, porém, não faz diferença no atual cenário, pois as três próximas partidas do Atlético serão justamente pela competição. Dudu ficará fora dos confrontos contra Vasco, Grêmio e São Paulo.
Julgamento suspenso
Na última quinta-feira (31), Dudu viveu dia de apreensão.
O julgamento do recurso do atacante no processo envolvendo a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, foi suspenso. Isso porque a auditora relatora não conseguiu comparecer à sessão por problemas de saúde, impossibilitando o andamento da sessão no pleno do STJD.
“O atleta compareceu ao STJD, acompanhado pelo CSO do Galo, Paulo Bracks. A defesa do jogador fará novo pedido de concessão de efeito suspensivo, especialmente porque o atleta e o Galo não podem suportar o ônus gerado pelo próprio STJD”, escreveu o Atlético, em nota divulgada no mesmo dia.
Desde que foi contratado, em maio, Dudu fez cinco partidas pelo Galo e não marcou gols.
