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O anúncio foi feito pelo presidente Fábio Mota em entrevista coletiva concedida nessa quarta-feira (10). Segundo o dirigente, a decisão foi motivada por questões financeiras, já que a LFU apresentou uma proposta considerada mais vantajosa.
“Recebemos uma proposta para migrar para LFU a partir de 2029 e, todos os clubes que migraram para LFU vendem 15% para o investidor que faz o investimento. Foi assim com todos os clubes”, explicou.
“Dos 100%, você vende 15%, porque a condição para ir para a LFU, é essa aí. Se você abater 15% de 35%, ele vai receber 20%. Se o Vitória continuasse na Libra, o Vitória ia receber 35% a menos. O Vitória vai receber 20% a mais do que se tivesse na Libra”, acrescentou Mota.
Na prática, a diretoria do Vitória estima um salto nos valores a partir de 2029: de R$ 123 milhões anuais previstos na Libra para R$ 166 milhões na LFU. Mota ainda reforçou que a medida é voltada para a antecipação de recursos que ajudem no pagamento de dívidas.
“A LFU cresceu e, além do contato com a Globo, também fez com a Record, Prime Video, Cazé TV, etc. A partir de 2029 teremos um aumento dos pagamentos da Libra de 35%. Na Libra ganharíamos 123 milhões por ano e na LFU será 166 milhões”, destacou.
“O pessoal do LFU vai estar aqui. Não precisa gostar de Fábio Mota, mas amanhã os conselheiros votam pelo Vitória. Administrativamente precisamos disso. Esse é o motivo da mudança. Se ficássemos na Libra, iríamos perder 35% a partir de 2029”, complementou.
Caso a decisão seja aprovada pelo Conselho Deliberativo, o Vitória se junta a outros clubes que já optaram pela LFU e amplia a disputa política e financeira pela criação de uma liga unificada no futebol brasileiro.