O presidente do
Galhardo acionou a CNRD no início de novembro alegando atrasos salariais por parte do Santa Cruz. Segundo a ação, o clube deixou de pagar dois meses de salário, um mês de direito de imagem e todo o período de FGTS. O atacante tinha contrato até o fim de 2026, e o valor da causa é estimado em pouco mais de R$ 3 milhões.
A decisão da CNRD levou em conta o Artigo 90, parágrafos 1º e 3º, da Lei Geral do Esporte, que permite a rescisão unilateral quando há ao menos dois meses de vencimentos em atraso, situação enquadrada no caso do jogador.
Bruno Rodrigues afirmou que foi surpreendido pelo processo e pela forma como Galhardo conduziu a saída. Além disso, revelou que o jogador não estava nos planos da comissão técnica para 2026.
“Eu não quero polemizar esse assunto por que, na minha cabeça, é mais um jogador. Logicamente midiático, sabe usar muita mídia, mas é mais um jogador que entra e sai. Lhe confesso que fui surpreendido, não esperava que fosse dessa forma”, disse em entrevista ao Cast FC.
“Isso vai ser decidido na justiça. É uma liminar, a gente vai discutir judicialmente, não vejo nenhum problema. Desejo que ele seja feliz onde ele vá. Fato é que já estava decidido pela comissão técnica, e eu acatei, que ele não fazia mais parte dos nossos planos para 2026”, acrescentou.
Bruno Rodrigues também explicou que a escolha de não manter Galhardo no elenco não teve relação com conflitos pessoais, mas com desempenho esportivo. Foram 24 jogos e sete gols, três deles de pênalti.
“É uma coisa simples, não tem nada com a questão pessoal, é performance. São 24 jogos e sete gols. A expectativa era muito maior e o resultado foi precário. Então, é coisa de futebol. Vira a página e vamos em frente”, completou.
Após o vice-campeonato da