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Presidente do Fluminense detona arbitragem no Brasil e reclama de árbitros de vídeo

Após derrota tricolor para o Mirassol, jogadores, dirigentes e comissão técnica ficaram revoltados com gol anulado no primeiro tempo

Mario Bittencourt, presidente do Fluminense

O Fluminense foi derrotado pelo Mirassol na quarta-feira (8), pela 13ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, mas o clube entende que foi prejudicado. O presidente tricolor, Mário Bittencourt, foi às redes sociais disparar contra a arbitragem e os árbitros de vídeo.

A grande reclamação é um gol anulado de Lucho Acosta, que o vídeo recomendou a revisão para ver uma possível falta de Canobbio no início da jogada. No monitor, o árbitro mudou a decisão de campo.

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“A arbitragem brasileira precisa parar e se reciclar. Não é possível que, rodada após rodada, os erros se repitam de forma absurda. Falo não somente dos jogos do Fluminense, mas de todos os equívocos cometidos a cada quarta e domingo contra todos os clubes. A falta de critério é alarmante. Cada árbitro apita do seu jeito e o VAR interfere nas decisões do campo a todo momento. Precisamos de padronização dos critérios e menos interferência do VAR em lances interpretativos definidos pelo árbitro de campo. O problema da arbitragem brasileira é a falta de critério e interpretação variada a cada jogo. A banalização do VAR está acabando com o futebol brasileiro”, escreveu.

O mandatário tricolor ainda deu sugestões para a CBF melhorar o quadro de arbitragem e a condução dos jogos.

“Solicito à CBF, que em tão pouco tempo da nova gestão já mostrou tantos avanços e ótimas inovações como Fair Play Financeiro e um novo calendário, que possamos juntos, ao final do ano (CBF, Clubes, Árbitros e Federações) iniciar um processo de mudança nos critérios da arbitragem brasileira, em especial no VAR. Ou fazemos isso, ou seguiremos como o país que menos sabe usar o VAR no futebol. Está feio e vergonhoso”, diz um trecho.

Veja na íntegra a declaração de Mário Bittencourt

“A arbitragem brasileira precisa parar e se reciclar. Não é possível que, rodada após rodada, os erros se repitam de forma absurda. Falo não somente dos jogos do Fluminense, mas de todos os equívocos cometidos a cada quarta e domingo contra todos os clubes. A falta de critério é alarmante. Cada árbitro apita do seu jeito e o VAR interfere nas decisões do campo a todo momento. Precisamos de padronização dos critérios e menos interferência do VAR em lances interpretativos definidos pelo árbitro de campo. O problema da arbitragem brasileira é a falta de critério e interpretação variada a cada jogo. A banalização do VAR está acabando com o futebol brasileiro.

Vejam que o VAR não viu falta no lance de São Paulo x Palmeiras dentro da área, mas viu falta do Cannobio no lance em que o jogador do Mirassol pisa na bola e cai no chão.

A cada gol que se faz no futebol brasileiro, o VAR, munido de uma “lupa”, tenta achar uma infração para anular o momento máximo do futebol que é a bola na rede. O torcedor não consegue mais explodir de emoção, porque um sujeito no Ar Condicionado volta o lance 1 minuto atrás e “acha” uma falta que o árbitro de campo não viu e que o time que tomou o gol sequer reclamou. Isso é uma insanidade!!

No jogo contra o Sport, nos tiraram um gol legítimo, de forma idêntica, quando o jogo estava empatado em 0 x 0 e hoje fizeram de novo. E lá se vão pontos preciosos que vão interferir em nossa classificação final.

Solicito à CBF que em tão pouco tempo da nova gestão já mostrou tantos avanços e ótimas inovações como Fair Play Financeiro e um novo calendário, que possamos juntos, ao final do ano (CBF, Clubes, Árbitros e Federações) iniciar um processo de mudança nos critérios da arbitragem brasileira, em especial no VAR. Ou fazemos isso, ou seguiremos como o país que menos sabe usar o VAR no futebol. Está feio e vergonhoso”.

Jornalista esportivo desde 2006 e com passagens por Lance!, Extra e assessorias de marketing esportivo. É correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Tem pós-graduação em Jornalismo Esportivo e formação em Análise de Desempenho voltado para mercado.