Além do triunfo no Brasileirão, o Fluminense também
“Estudo os adversários e procuro escalar a equipe que eu acho que vai se dar bem. Independente se é fora ou dentro. O melhor esquema que achamos até então é com três volantes. Às vezes muda. Eu tinha dois jogadores suspensos, fui obrigado a mudar. A partir de agora, sempre que possível, mantenho uma base. Procuro mudar um pouco. A espinha dorsal da equipe eu já tenho”, garantiu.
Segundo o técnico, após a sequência de quatro derrotas consecutivas e as duas vitórias seguidas, a ideia é dar cada vez menos a equipe para confirmar o padrão de jogo que tanto buscou.
“Quando eu estava poupando, muita gente falava de definir uma equipe. Não tenho. Até certo ponto, eu tenho que dar oportunidade para todo mundo, deixar todo mundo com ritmo. A maior prova está aí. Nós fomos para o Mundial e não tivemos um dia de folga. A cada três dias temos uma decisão e eu tenho vários jogadores no departamento médico. Eu só peço que analisem o desgaste que o grupo do Fluminense vem tendo. As lesões estão aparecendo”, comentou, concluindo:
“Quando eu falo que tenho que poupar de vez em quando, eu sei o que estou fazendo. O Fluminense foi o último a voltar do Mundial, tivemos um dia para recuperar da viagem. O que quero dizer? Eles são seres humanos e estão bem fisicamente. Vai chegar uma hora que o corpo não vai aguentar. Fora viagem, fuso horário... Quem aguenta? Todo mundo quer ver o Fluminense jogando bem e ganhando. E eu vou falar: o Fluminense anda bem demais por todos esses problemas que estamos passando”, destacou.
Com vantagem construída no primeiro jogo, o Fluminense pode empatar na quarta-feira (6), às 21h30 (de Brasília), contra o Internacional, no Maracanã, que avança para as quartas de final da Copa do Brasil.