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Bruno Henrique, do Flamengo, se posiciona após virar réu por fraude em apostas

Justiça do DF acatou denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) nessa sexta-feira (25)

Bruno Henrique, do Flamengo, se posiciona após virar réu por fraude em apostas

Bruno Henrique, atacante do Flamengo, se posicionou, neste sábado (26), sobre a decisão da 7ª Vara Criminal de Brasília que o tornou réu por manipulação de apostas. Nessa sexta-feira (25), o órgão acatou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por fraude esportiva.

Uma nota divulgada pela assessoria do jogador afirma que “Bruno Henrique segue confiando na Justiça enquanto mantém foco e dedicação à vida de atleta de futebol”. A assessoria também destaca que Bruno “jamais tomou parte em qualquer esquema de apostas”.

“Bruno Henrique segue confiando na Justiça, enquanto mantém foco e dedicação total à vida de atleta de futebol, certo de que jamais tomou parte em qualquer esquema de apostas esportivas”, diz trecho.

O documento também diz que a parte da denúncia acatada pelo MPDFT “será prontamente esclarecida”.

“O Poder Judiciário rejeitou quase que a integralidade da denúncia formulada pelo Ministério Público. A parte que remanesce será prontamente esclarecida, de modo a ensejar o seu arquivamento”, afirma a assessoria do jogador.

Jogador se torna réu por fraude em apostas

Nessa sexta-feira, a 7ª Vara Criminal de Brasília acatou a denúncia do MPDFT por fraude esportiva e tornou Bruno Henrique réu por manipulação de apostas.

O atacante será julgado por um cartão amarelo que tomou num jogo contra o Santos, pela Série A do Campeonato Brasileiro de 2023. A partida ocorreu no Mané Garrincha, em Brasília.

De acordo com a decisão da Justiça de Brasília, à qual a Itatiaia teve acesso, as investigações indicam “possível intencionalidade do denunciado Bruno Henrique na situação que causou sua punição com apresentação de cartões durante a partida”.

O irmão do atacante do Flamengo, Wander Nunes Pinto Junior, também será réu por avisar outros familiares e pessoas próximas ao jogador sobre a punição.

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Caso seja condenado por infração ao artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que fala sobre fraude de resultado em competição esportiva ou evento a ela associado, o jogador pode pegar uma pena de dois a seis anos de reclusão e multa.

O pedido para que Bruno Henrique virasse réu por estelionato foi rejeitado pela 7ª Vara Criminal de Brasília. Foram indeferidas também as solicitações para imposição de medidas cautelares.

Bruno Henrique e Wander terão de responder à acusação no prazo de dez dias.

Investigações

Os investigadores apontaram que Bruno Henrique teria passado informações privilegiadas e antecipadas ao irmão sobre o recebimento de cartão amarelo contra o Santos.

Segundo a investigação, Wander apostou R$ 380,86 e teve um retorno e R$ 1.180,67 na partida contra o Santos. Ele fez parte do primeiro grupo de apostadora, junto com Poliana Ester Nunes Cardoso (prima de Bruno Henrique) e a Ludymilla Araújo Lima (cunhada de Bruno Henrique) também apostaram.

O segundo grupo contava com outros seis apostadores.

Jornalista formado pelo Centro Universitário UNA. Acumula passagens pela Web Rádio Neves FM e Portal Esporte News Mundo, como setorista do América, além de possuir experiência em coberturas in-loco e podcast. Apaixonado por automobilismo e esportes americanos.
Nuno Krause é chefe de reportagem do portal Itatiaia Esporte. Antes, foi correspondente da Itatiaia no Nordeste. Formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), acumula passagens por Bahia Notícias, Jornal A TARDE e Rádio Salvador FM.
Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.