Bruno Henrique, atacante do
Uma nota divulgada pela assessoria do jogador afirma que “Bruno Henrique segue confiando na Justiça enquanto mantém foco e dedicação à vida de atleta de futebol”. A assessoria também destaca que Bruno “jamais tomou parte em qualquer esquema de apostas”.
“Bruno Henrique segue confiando na Justiça, enquanto mantém foco e dedicação total à vida de atleta de futebol, certo de que jamais tomou parte em qualquer esquema de apostas esportivas”, diz trecho.
O documento também diz que a parte da denúncia acatada pelo MPDFT “será prontamente esclarecida”.
“O Poder Judiciário rejeitou quase que a integralidade da denúncia formulada pelo Ministério Público. A parte que remanesce será prontamente esclarecida, de modo a ensejar o seu arquivamento”, afirma a assessoria do jogador.
Jogador se torna réu por fraude em apostas
Nessa sexta-feira, a 7ª Vara Criminal de Brasília acatou a denúncia do MPDFT por fraude esportiva e tornou Bruno Henrique réu por manipulação de apostas.
O atacante será julgado por um cartão amarelo que tomou num jogo contra o Santos, pela Série A do Campeonato Brasileiro de 2023. A partida ocorreu no Mané Garrincha, em Brasília.
De acordo com a decisão da Justiça de Brasília, à qual a Itatiaia teve acesso, as investigações indicam “possível intencionalidade do denunciado Bruno Henrique na situação que causou sua punição com apresentação de cartões durante a partida”.
O irmão do atacante do Flamengo, Wander Nunes Pinto Junior, também será réu por avisar outros familiares e pessoas próximas ao jogador sobre a punição.
Caso seja condenado por infração ao artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que fala sobre fraude de resultado em competição esportiva ou evento a ela associado, o jogador pode pegar uma pena de dois a seis anos de reclusão e multa.
O pedido para que Bruno Henrique virasse réu por estelionato foi rejeitado pela 7ª Vara Criminal de Brasília. Foram indeferidas também as solicitações para imposição de medidas cautelares.
Bruno Henrique e Wander terão de responder à acusação no prazo de dez dias.
Investigações
Os investigadores apontaram que Bruno Henrique teria passado informações privilegiadas e antecipadas ao irmão sobre o recebimento de cartão amarelo contra o Santos.
Segundo a investigação, Wander apostou R$ 380,86 e teve um retorno e R$ 1.180,67 na partida contra o Santos. Ele fez parte do primeiro grupo de apostadora, junto com Poliana Ester Nunes Cardoso (prima de Bruno Henrique) e a Ludymilla Araújo Lima (cunhada de Bruno Henrique) também apostaram.
O segundo grupo contava com outros seis apostadores.