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Advogado do Flamengo inicia defesa de Bruno Henrique no STJD: ‘Façamos justiça’

Defesa argumenta pela prescrição do processo envolvendo o atacante rubro-negro, mas 1ª Comissão Disciplinar decide por seguir para a análise do mérito do caso

Bruno Henrique, do Flamengo, é julgado por manipulação de apostas esportivas

Nesta quinta (4), no Rio de Janeiro, a 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deu início ao julgamento de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, denunciado por manipulação de resultados envolvendo apostas esportivas. Os advogados Michel Asseff Filho e Alexandre Vitorino atuaram na defesa do atleta.

Após cerca de 3h de sessão, a Comissão Disciplinar decidiu pelo prosseguimento do processo após a defesa argumentar a favor da prescrição do prazo de 60 dias da apresentação da denúncia pela Procuradoria do STJD.

“O Flamengo reitera seu posicionamento de cumprimento às regras, de reprovação total a qualquer ato de manipulação de resultados. É exatamente por isso que o Flamengo está aqui. Demonstrar apoio ao seu atleta. E fazer com que, no final desse processo, façamos justiça. Até hoje, talvez nunca em caso como esse, de manipulação de resultados, um clube tenha dado as mãos ao seu atleta. O Flamengo está aqui para isso”, iniciou Michel Asseff Filho, antes de argumentar pela prescrição do processo.

Caso é julgado pela 1ª Comissão Disciplinar do STJD nesta quinta-feira (4)

A sessão teve início com a leitura da denúncia da Procuradoria e relatório da investigação na esfera criminal pelo auditor relator Alcino Guedes, como a leitura da transcrição das mensagens trocadas por Bruno Henrique e Wander foram lidas.

Após este primeiro momento, as defesas de Bruno Henrique, Claudinei Vitor e Douglas Ribeiros, amigos de Wander, irmão de Bruno Henrique. argumentaram pela prescrição do processo.

Bruno Henrique participa do julgamento de forma virtual

Alcino Guedes, relator auditor, defendeu que a Procuradoria utilizou 58 dos 60 dias de prazo para apresentar a denúncia após o recebimento das informações da Polícia Federal. William Figueiredo e Carolina Teixeira Ramo acompanharam este voto.

Marcelo da Rocha Ribeiro Dantas e Guilherme Martorelli, presidente e vice-presidente da 1º CD, respectivamente, acolheram a prescrição. Com o placar de 3 a 2 contrário à prescrição, o Tribunal passou a analisar o mérito do processo.

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Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.