Gestor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo, John Textor abriu o jogo nesta segunda-feira (6) sobre seus planos para o futuro e explicou como funciona a relação com os dirigentes do clube social. Em entrevista ao ‘Ge’, o norte-americano ainda fez questão de alfinetar o Vasco e a ‘777 Partners’.
“João Paulo (presidente) comanda o clube social. Eles têm várias opiniões. Eles têm 10% do Botafogo, estão sempre convidados para colaborar quando quiserem, mas a Eagle Football tem 90%. Não somos o Vasco, isso não é a ‘777’. Temos bons acionistas e a governança do clube está boa, não precisa de mudanças”, disse Textor.
Durante esta segunda (6), uma notícia reverberou nas redes sociais de que João Paulo Magalhães Lins, presidente do clube social, teria se reunido com representantes da Eagle e Ares, empresa que emprestou dinheiro para o americano comprar o Lyon-FRA. A reunião, porém, foi desmentida por Textor.
“Essa notícia é baseada em nada. Não tem como ter uma reunião da Eagle sem eu estar envolvido. Sou o sócio majoritário da Eagle Football Holdings, essa empresa é dona de uma sub-empresa chamada Eagle Football Holdings MIDCO, eu sou o único diretor dela. E ela é a sócia da Eagle BIDCO, que é ligada aos clubes”, disse o empresário.
“A diretoria (da BIDCO) tem eu, Mark Affolter, da Ares, e Chris Mallon. Haverá mudanças nesse grupo em breve, mas eu continuarei no grupo. (...) Os acionistas continuarão ajudando. Eu disse que gostaria de morrer nesse clube, eu vou morrer no Botafogo. Não sei se isso significa que eu serei o líder para sempre”, completou Textor.
O norte-americano ainda admitiu que o clube passa por percalços, mas traçou paralelo com uma relação familiar, em que é normal ter “roupa suja para lavar”.
“Não sei quantos anos nessa intensidade um ser humano pode aguentar (risos), mas Eagle Football vai continuar apoiando esse grande clube e os torcedores não precisam se preocupar. Temos roupa suja para lavar, como uma família, mas vamos passar por isso não importa como”, comentou Textor.