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Davide Ancelotti celebra vitória do Botafogo sobre o Atlético: ‘Precisávamos’

Treinador analisa resultado obtido no Nilton Santos, neste sábado (20), atuando com um jogador a menos após a expulsão de Chris Ramos, ainda na primeira etapa

Botafogo: Danilo em atividade no CT Lonier

Atuando com um jogador a menos por mais de 45 minutos, o Botafogo venceu o Atlético por 1 a 0, neste sábado (20), pelo Campeonato Brasileiro. O resultado foi muito celebrado por Davide Ancelotti em função da série de resultados ruins recentes do Glorioso.

Nas últimas semanas, o Botafogo foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil, nos pênaltis contra o Vasco, e teve atuações ruins diante de São Paulo e Mirassol pelo Brasileirão.

“A importância da vitória nesse momento é grande. Merecíamos esses três pontos. Passamos por um momento difícil, mas os jogadores não abaixaram a cabeça e seguiram trabalhando. Precisávamos dessa vitória. Tivemos uma atitude diferente, trabalhamos a fase defensiva, saber gerir os momentos do jogo. Fizemos tudo o que falamos. Era um jogo que precisávamos”, afirmou.

Com a vitória deste sábado (20), o time de Davide Ancelotti chegou aos 39 pontos e está em quinto lugar da Série A. Confira a tabela e a classificação do Campeonato Brasileiro!

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Desfalques contra o Grêmio

O técnico deixou o Nilton Santos com más notícias, apesar da vitória. Santi Rodríguez, Marçal, Montoro e Chris Ramos, suspensos, desfalcarão o Botafogo contra o Grêmio.

Os times se enfrentam na quarta (24), em Porto Alegre, em jogo atrasado da 16ª rodada do Brasileirão.

Além deles, Neto, Danilo e Nathan Fernandes, lesionados, e Jordan Barrera, cedido à seleção da Colômbia para o Mundial Sub-20, seguem como desfalques.

Os atacantes Artur e Arthur Cabral são dúvidas, assim como o lateral-esquerdo Alex Telles. Nenhum dos três foi relacionado para a partida contra o Atlético.

Confira, abaixo, mais respostas de Davide Ancelotti, técnico do Botafogo:

Liberação de Montoro para o Mundial Sub-20
“Porque, primeiro, é uma decisão do clube, eu tenho que respeitar, e segundo, é um sonho para ele. E nós não vamos manter aqui um jogador que tenha um sonho de jogar com a sua seleção. Então, por isso foi a decisão. Concordo que é um jogador fundamental, que é um jogador que tem o último passe, que tem desequilíbrio sem ter muita velocidade, mas tem desequilíbrio porque tem um contra um. É um jogador que gera perigo, mas, sobretudo, é um jogador que precisa melhorar a fase defensiva. Melhorar a fase defensiva. E ele vai melhorando, com essa atitude ele vai melhorar.”

Avaliação da partida
“A análise, quando a gente estava 11 contra 11, foi uma primeira etapa muito bloqueada. A gente queria fazer uma pressão com encaixe individual e a gente conseguia jogar muitas vezes com goleiro e depois jogar direto. Mas a gente perdia um pouco a segunda bola, perdia um pouco o duelos e com bola também não tínhamos essa mobilidade, esse ritmo que a gente precisava para gerar oportunidades de gol.

Claramente na segunda etapa foi um jogo diferente, mas uma primeira etapa onde o jogo não tinha muito ritmo, acho que o (Atlético) Mineiro também queria um jogo com pouco ritmo porque jogaram na Bolívia e conseguiram baixar um pouco o ritmo do jogo.”

Desfalques contra o Grêmio
“Vamos pensar isso na segunda, amanhã temos um dia de folga, mas vamos pensar nos problemas na segunda. Mas vou te dar uma resposta, vamos fazer com os jogadores que temos, vamos avaliar os jogadores que ficaram cansados também, com o departamento médico e depois vamos ver os treinos. Temos um dia mais para preparar o jogo e depois tomar uma decisão. É verdade que no próximo jogo vamos ter alguns desfalques, mas acho que acostumamos ter bastante desfalques neste momento.”

Manter formação após a expulsão de Chris Ramos
“Nossa fase defensiva no bloco médio foi boa na primeira etapa. A ausência de Chris era sentida na hora de sair para fazer a pressão alta. Sem ele só mudava que Vitor Hugo ficava livre, mas ele não pode fazer gol. Acho que nossos corredores laterais mantiveram uma boa proteção do nosso gol e por isso não quis trocar. Acho que o time foi sólido e só troquei quando um jogador ficava cansado e mantendo a mesma estrutura. O que mudou é que sem Ramos não podíamos ser agressivos.”

Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.