Com o acesso de Athletico-PR e Chapecoense para a
Além dos clubes que ascenderam, Atlético, Botafogo e Palmeiras utilizam campo artificial em jogos como mandantes — na Arena MRV, no Estádio Nilton Santos e no Allianz Parque, respectivamente.
O uso de gramado sintético pode ser ainda maior. Com a reforma de São Januário, o Vasco pode mandar partidas no Nilton Santos, fazendo com que 30% dos clubes da Série A atuem em piso sintético como mandantes.
Arena MRV, estádio do Atlético, conta com gramado sintético
Alguns clubes, como o Flamengo, jogadores e dirigentes defendem o fim dos gramados artificiais no Brasileirão. O uso da tecnologia, porém, está cada vez mais presente.
“O gramado sintético pode ser uma solução viável para muitos desses clubes, visto que temos as questões climáticas em determinadas regiões do país, aliadas principalmente ao calendário cheio, com dois ou três jogos por semana”, afirmou Sergio Schildt, presidente da Recoma, empresa especializada em infraestrutura esportiva
“Estamos falando de um investimento de R$ 7 a 9 milhões com a implementação, mas gastos de manutenção muito menores em comparação com a grama natural. O investimento, com ajuda das federações ou empresas parceiras, é uma saída”, acrescentou.
Segundo o especialista, a manutenção de um gramado natural é dez vezes mais cara do que a de um sintético. Negócios influenciam no aumento da implementação de campos artificiais.
“Além do alto custo para a manutenção, o gramado natural dos sonhos, que vemos na disputa de campeonatos internacionais, não é o mesmo que está na maioria dos torneios, em especial nos Estaduais. Além disso, o uso maior do estádio, necessário para ajudar na geração de receitas, afeta a qualidade do gramado natural e piora as suas condições”, complementou Sergio Schildt.