A diretoria de competições da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) vai criar um grupo de trabalho, com profissionais da entidade e do
Nesta segunda-feira (29), a direção do clube brasileiro precisa enviar à confederação sul-americana um plano de trabalho de recuperação do gramado, além de todas as atividades que serão realizadas nele até 29 de maio, data marcada para a próxima partida do Fortaleza como mandante pela ‘Sula’, contra o Sportivo Trinidense-PAR, às 21h (de Brasília).
Também participarão do grupo de trabalho profissionais do Governo do Ceará, proprietário do estádio. Em 2023, antes das quartas de final da Sul-Americana contra o América, a Conmebol também inabilitou o Castelão, após o Fortaleza eliminar o Libertad-PAR. Com melhorias feitas o estádio voltou a ser liberado, e a expectativa da diretoria do Leão é que o mesmo aconteça agora.
Os custos da reforma serão do clube e do governo estadual.
Falhas no piso
Uma equipe de engenheiros agrônomos apontou uma série de problemas no gramado do Castelão após o confronto contra o Boca Juniors:
- O campo de jogo não apresentou todas as condições esperadas para a realização de uma partida no âmbito das competições da Conmebol;
- O campo tinha locais onde não havia cobertura de grama, tinha vãos e irregularidades (estéticas e de nivelamento) – não só, mas sobretudo tudo em grandes áreas – sendo isso prejudicial à segurança do jogadores de futebol, árbitros e o desenvolvimento normal do jogo;
- As condições visuais do campo eram muito ruins e era perceptível também da transmissão televisiva.
Caso a melhoria do gramado do Castelão não seja suficiente, quando os agrônomos da Conmebol o avaliarem, o Fortaleza terá que marcar um novo estádio para enfrentar o Trinidense. Isso precisa ser feito até 11 de maio.
A indicação seria para o estádio Presidente Vargas, na região central de Fortaleza, e que tem capacidade para 20 mil espectadores.