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Sergipe x Ceará, pela Copa do Brasil, será disputado sem torcida; entenda o motivo

Clube sergipano cumpre punição de 2023, quando então presidente agrediu árbitro após eliminação para o Botafogo na competição da CBF

O Sergipe terá que jogar com os portões da Arena Batistão, em Aracaju, fechados contra o Ceará, nesta quarta-feira (19), pela primeira fase da Copa do Brasil. O jogo será às 20h (de Brasília).

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O clube cumpre punição dada em 2023 pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa de confusão na eliminação, naquele ano, para o Botafogo, na primeira fase do torneio eliminatório organizado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O Sergipe não disputou a edição de 2024.

Então presidente da equipe sergipana, Ernan Sena agrediu o árbitro Bráulio Silva Machado, em 2 de março de 2023, após seu time empatar com o Botafogo por 1 a 1. O gol alvinegro saiu aos 54 minutos do segundo tempo e, pelo regulamento da época, a igualdade classificou o visitante.

O gol do zagueiro Adryelson foi marcado em uma sequência de três escanteios, sendo o último depois do minuto 54, o último dos nove de acréscimo dado pelo árbitro, o que gerou revolta da equipe sergipana.

O presidente do Sergipe acompanhou o jogo na área destinada à comissão técnica e jogadores nos minutos finais. Após o fim da partida, ele foi em direção à arbitragem e agrediu Bráulio e o assistente Henrique Neu.

Ernan Sena foi suspenso pelo STJD por 240 dias, e o Sergipe foi multado em R$ 20 mil e teve a perda de dois mandos de campo, o que significa atuar com portões fechados.

O Sergipe informou que tenta no STJD a liberação da entrada de crianças e mulheres, sem a cobrança de ingresso. Não houve ainda uma resposta.

A delegação do Ceará desembarcou na segunda-feira (17) em Aracaju. Pelo novo regulamento da Copa do Brasil, não há mais vantagem do empate para o visitante, time de melhor ranking na CBF, na primeira fase. Se houver igualdade na Arena Batistão, a vaga na próxima etapa será decidida nos pênaltis.

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.
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