De olho na questão financeira, o Nova Iguaçu vendeu o mando de campo para o duelo contra o Internacional, pela segunda fase da Copa do Brasil. A Laranja Mecânica vai jogar o confronto em Brasília, no Mané Garrincha.
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Segundo o presidente do clube carioca, Jânio Moraes, o fator financeiro pesou para o duelo. Mandar o confronto em estádios do Rio de Janeiro, já que o Laranjão não pode receber este jogo segundo normas da CBF, trará prejuízo ao clube.
“Jogar no Maracanã ou no Nilton Santos você precisa lotar praticamente o estádio. O custo é muito maior do que R$ 300 mil. O lucro é baixo. Por isso optamos pela venda do mando”, comentou à Itatiaia.
Mesmo longe de um campo conhecido e com mais torcida do Colorado na Capital Federal, Jânio acredita que o Nova Iguaçu pode surpreender.
“O jogo é dentro de campo. A obrigação é deles. Nossa folha salarial é de R$ 200 mil. Quanto é a do Inter? Chutaria mais de dez milhões. Mas como é duelo único, podemos fazer história”, comentou.
O Nova Iguaçu é a sensação do futebol carioca até aqui. Já garantido na disputa da Série D do Campeonato Brasileiro, o time da Baixada está na semifinal do Campeonato Carioca e ainda goleou o Itabuna, na primeira fase da Copa do Brasil, por 8 a 0.
O duelo com o Internacional vai acontecer no próximo dia 13. Antes disso, a equipe encara o Vasco, no domingo (10), às 18h30 (de Brasília), no Maracanã, pela semifinal do Estadual.
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