O técnico do
“Acho que tivemos menos a bola, mas defensivamente conseguimos nos portar bem. Poderíamos ter matado o jogo, em um lance do Saulo Mineiro [na cara de João Ricardo], ele acabou não finalizando tão bem. Foi um jogo mais pegado do que os outros clássicos este ano, com mais faltas, e a final está aberta”, disse Mancini.
Ele lamentou a perda de jogadores importantes, como Guilherme Castilho, ainda com problema muscular, e no intervalo ter que sacar o lateral-esquerdo Matheus Bahia, com febre por causa de uma virose, para colocar Paulo Victor.
“E ainda outros jogadores que pegaram essa virose não estavam 100%, acho que sentimos um pouco esse cansaço, essa dificuldade”, disse Mancini.
O treinador disse não ter se surpreendido com um Fortaleza com três zagueiros, uma novidade de Juan Pablo Vojvoda para a partida deste sábado.
“Depois que o Fortaleza levou a virada do Maranhão na quarta [3 a 2, pela Copa do Nordeste], eu achei que ele viria com três zagueiros. Porque ele não poderia perder esse jogo de hoje, que ia levar um peso grande para os próximos confrontos. Eu não esperava um terceiro volante. Mas é um jogo de xadrez, os dois técnicos pensando na melhorar alternativa para vencer”, afirmou Mancini.
A definição do campeão cearense de 2024 será no próximo sábado (6), também no Castelão, às 16h40 (de Brasília). Quem ganhar levanta a taça, se houver empate o vencedor será conhecido após cobranças de pênaltis.
O Fortaleza tenta ser o primeiro hexacampeão cearense na história da competição, disputada desde 1915. O Ceará tenta interromper a hegemonia do rival e ganhar o Cearense pela primeira vez desde 2018.