O
Esses valores, no entanto, já eram esperados por causa do alto investimento feito pelo Grupo City no “ano zero” da SAF.
“Essa fotografia financeira se deve, principalmente, aos gastos efetuados para renovação do plantel da equipe profissional, bem como quitação substancial dos parcelamentos/processos administrativos tributários e outros passivos advindos do ECB [Esporte Clube Bahia]”, diz o texto.
O contrato entre Bahia e Grupo City prevê o investimento de R$ 1 bilhão no período de 15 anos. Mais R$ 42 milhões, no mínimo, devem ser aportados nos próximos dois anos para o pagamento do restante da dívida do Esquadrão, que está na casa dos R$ 300 milhões.
Os outros R$ 700 milhões estão previstos para transferências de atletas (R$ 500 milhões) e para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros (R$ 200 milhões).
Receitas aumentaram
A receita bruta chegou na casa dos R$ 176,5 milhões. O valor representa um aumento de 38,64% em relação a 2022, quando o clube arrecadou R$ 108,3 milhões. No entanto, no comparativo com 2021, há uma redução de 15,3%, já que, naquele ano, a arrecadação foi de R$ 208,6 milhões.
Com os impostos e outros encargos, a receita líquida do Bahia foi de R$ 158,3 milhões. Subtraindo desse valor os R$ 224,3 milhões em despesas, chega-se ao prejuízo de R$ 66 milhões em 2023.
Relembre a venda
A venda da SAF do Bahia