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Atlético: família de Vítor Gabriel se emociona após estreia aos 16 anos: ‘foi muito especial’

Garoto de 16 anos entrou no intervalo e jogou todo o segundo tempo na vitória sobre o Democrata-SL

Vitor Gabriel jogou todo o segundo tempo na estreia como profissional no Atlético

A vitória do Atlético por 3 a 0 sobre o Democrata-SL foi mais que apenas uma partida do Campeonato Mineiro. Nessa quarta-feira (8), no Independência, em Belo Horizonte, o técnico Eduardo Coudet promoveu a estreia profissional do lateral-direito Vitor Gabriel, de apenas 16 anos.

O jovem entrou no intervalo, substituindo o experiente Mariano, 20 anos mais velho e já com bastante rodagem no futebol. Vitinho, como foi chamado por Coudet, jogou todo o segundo tempo, e foi elogiado por jogadores e torcedores após a partida. Em meio ao apoio vindo da arquibancada, estava um grupo mais que especial para o garoto: a família.

Pais, tios, primos e amigos do jogador estiveram no Independência para acompanhar a partida, na esperança da estreia como profissional. A irmã mais velha de Vitor, a jornalista Luísa Reis, de 24 anos, contou que até familiares cruzeirenses foram prestigiar o primeiro momento do jogador no time principal.

“Ele já vinha treinando com o profissional há semanas, desde que voltou da Copinha. Foi para a Seleção Brasileira Sub-17, e quando voltou, foi para o profissional treinar. Foi uma surpresa porque ele fez uma semana de treinos, não imaginávamos que fosse tão rápido, por mais que o técnico conversou muito com ele durante a semana”, afirmou Luísa. Segundo ela, a família até esperava pela estreia, mas não contava com 45 minutos do garoto em campo.

Quando viram Vitor em campo com a camisa 50 do Atlético, não faltaram emoções. “Todo mundo morrendo de chorar, o pai dele queria desmaiar. Ver o menino torcedor a vida toda, chegar nesse patamar tão rápido com 16 anos, foi muito especial”, completou.

Passada a vitória alvinegra e qualquer tensão pela estreia, veio o alívio. Vitor ganhou um encontro surpresa da família quando chegou em casa, e um pouco mais do carinho que já tinha sido passando pela arquibancada.

“A gente está bem contente, é o passo mais importante ate então. Estamos no momento de apoiar e dar muito incentivo. Foi apenas um dos vários jogos que ele tem oportunidade de entrar. É uma oportunidade, porque nem todos os técnicos tem esse perfil, e nós ficamos muito na torcida para tudo dar certo”, finalizou Luísa.

Jornalista formado na PUC Minas. Experiência com reportagens, apresentação e edição de texto em televisão, rádio e web. Vivência em editorias de Cidades e Esportes.