Ouvindo...

Atlético x Botafogo: Seneme concorda com marcação de impedimento de Diego Costa

Em vídeo, presidente da Comissão de Arbitragem disse que Mauricio Lemos não teve controle completo da bola

Seneme concordou com marcação do impedimento de Diego Costa

A marcação do impedimento de Diego Costa no lance que daria ao Botafogo o empate na partida contra o Atlético, válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, gerou reclamações enfáticas de jogadores, diretoria e torcedores do clube carioca, além do técnico Bruno Lage. Para Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a decisão tomada pela arbitragem no último sábado (16) foi correta.

Durante o programa Papo de Arbitragem, divulgado pelo site da entidade que organiza a Série A, o ex-árbitro defendeu que Mauricio Lemos não teve controle completo da bola ao tentar fazer o corte. Diante desse entendimento, ele defende que não houve início de nova jogada e, por isso, o atacante não deixou de estar impedido.

Para ele habilitar um jogador, ele deve ter o controle completo da bola. Se o controle não for completo, é limitado. Isso está vinculado ao grau de dificuldade. (...) Para o defensor habilitar o atacante em impedimento, ele tem que ter controle dos movimentos, da velocidade da bola. Ele tem que estar confortável para jogar.

Ao longo do vídeo, Seneme leu as novas determinações da Ifab, organização que regulamenta as regras e orientações do futebol internacional. Diante do texto, ele disse que alguns pontos são levados em consideração para a marcação do impedimento.

No entendimento de Seneme, concordando com a interpretação do auxiliar Bruno Pires no momento da jogada, Mauricio Lemos não tinha controle da bola ao tentar fazer o corte. O fato de estar disputando bola com outro jogador do Botafogo, além de a bola estar rápida e sem tocar o solo, pesam para a marcação do impedimento.

“O jogador número 28 de camisa preta joga de maneira deliberada, mas não é com controle absoluto da ação. É um controle limitado dentro de um espaço que ele está disputando a bola com o adversário. É uma bola que vem pelo alto, não é rasteira. Essa foi a interpretação. Foi muito clara”, declarou.

Hugo Lobão é repórter multimídia do portal Itatiaia Esporte. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, passou por Hoje Em Dia, Record e Globo Esporte. Amante de esportes olímpicos.