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Linfoma de Hodgkin, doença que acomete Luana, tem cura? Saiba sintomas e tratamento

Doença rara representa apenas 0,5% dos tipos de câncer e acomete, principalmente, pessoas entre 20 e 30 anos

Luana Bertolucci está com o mesmo tipo de câncer de outras personalidades, como o campeão olímpico Pampa e a influenciadora Isabel Veloso

Meio-campista da Seleção Brasileira Feminina de Futebol e do Orlando Pride, dos Estados Unidos, Luana Bertolucci foi diagnosticada com Linfoma de Hodgkin, doença rara que representa apenas 0,5% dos tipos de câncer e acomete, principalmente, entre 20 e 30 anos de idade.

Além de Bertolucci, o Linfoma de Hodgkin também foi diagnosticado em outras personalidades, como ex-jogador de vôlei Pampa, campeão olímpico em Barcelona 1992, e a influenciadora Isabel Veloso, de 17 anos, que está em estado terminal.

Sintomas

Hematologista do Grupo Oncoclínicas, em Belo Horizonte, Dr. Caio César Ribeiro explica que o “Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático e costuma acometer principalmente pessoas jovens, embora tenha um segundo pico de incidência em pessoas com mais de 60 anos”.

Segundo o médico, ele “corresponde a 0,5% de todos os tipos de câncer e costuma apresentar-se com crescimento de linfonodos no pescoço ou axilas, estes também conhecidos popularmente como ínguas. A doença pode acometer também a região próxima ao coração, conhecida como mediastino, e pode se manifestar com dores no peito e cansaço”.

“Alguns pacientes podem apresentar sintomas como febre, suor noturno e emagrecimento. Também é relativamente comum a presença de coceira pelo corpo todo. É uma doença que apresenta taxas de cura superiores a 80-90% com o tratamento”, continua.

O hematologista completa: “A maioria dos pacientes acometidos pelo Linfoma de Hodgkin tem entre 20 e 30 anos. Apesar disso, o Linfoma de Hodgkin é uma doença rara, com incidência de 2 a 3 casos para cada 100 mil habitantes anualmente”.

Tratamentos

O tratamento, segundo o médico, é feito com quimioterapia, podendo envolver em alguns casos radioterapia. “O tempo de tratamento normalmente depende do estágio em que a doença se apresenta e pode durar de 2 a 6 meses”, esclarece.

No caso de Isabel Veloso, ela passou por um transplante de medula óssea, mas o hematologista esclarece que nem todos os pacientes necessitam passar pelo procedimento. “A grande maioria dos pacientes vai ser curada apenas como tratamento envolvendo a quimioterapia e radioterapia. O transplante de medula óssea é necessário nos pacientes que apresentam recaída da doença após o primeiro tratamento”, explica.

“A taxa de recaída da doença após o transplante de medula óssea é em torno de 50%, porém existem alguns casos casos em que essa taxa pode ser maior ou menor, dependendo principalmente de como a doença se apresentava antes do transplante e como ela foi controlada para o procedimento”, completa.

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