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“Obrigada meu Deus. Toda honra e glória meu senhor”, escreveu Maria Lucia Alves, mãe do jogador em uma das postagens. “A vitória chegou para honra e glória do senhor. Obrigada meu Deus. O que Deus uniu, ninguém pode separar”, concluiu ao postar diversas fotos do atleta com a família.
Esta não é a primeira vez que a mãe de Daniel Alves se pronuncia publicamente sobre o crime de estupro cometido pelo filho. No início deste ano,
Entenda por que Daniel Alves terá liberdade provisória pouco depois da condenação por estupro Defesa de vítima de Daniel Alves denuncia ‘justiça para ricos’ e recorrerá decisão de liberdade
Já o irmão de Daniel, Ney Alves, foi aos stories do Instagram e respondeu os comentários feitos pela ex-ministra da igualdade da Espanha, Irene Monteiro, que criticou a liberdade provisória concedida ao jogador.
“O próximo passo é provar a sua inocencia meu irmão”, escreveu Ney. Em outras publicações, seguiu defendendo a inocência do irmão e afirmou que “o mundo inteiro irá se arrepender da crueldade que fizeram com Daniel Alves”. Ney concluiu alegando que a vítima do estupro mentiu.
Liberdade provisória
Condenado por estupro em uma boate na Espanha, o ex-lateral-direito Daniel Alves poderá deixar a prisão mediante fiança de 1 milhão de euros (R$5,45 milhões, na cotação atual). O pedido da defesa do ex-jogador foi acatado pela Justiça de Barcelona nesta quarta-feira (20).
Daniel Alves condenado
Além da sentença de quatro anos e meio de prisão, a decisão previa que Daniel Alves teria liberdade supervisionada por cinco anos, após cumprir o período como detento. A juíza Isabel Delgado, da 21ª Seção de Audiência de Barcelona, também ordenou que ele ficasse afastado da mulher por nove anos e custeasse uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 804 mil). Daniel também pagará as custas do processo.
A sentença considera provado que “o acusado agarrou bruscamente a denunciante, derrubou-a no chão e, impedindo-a de se mover, penetrou-a vaginalmente, apesar de a denunciante dizer que não, que queria ir embora”. E entende que “com isso se configura a ausência de consentimento, com o uso de violência e com acesso carnal”.
Em depoimento, o ex-lateral chorou, disse que tinha consumido bebida alcoólica e negou ter estuprado a jovem.