O segundo dia do Tribunal na Espanha, realizado nesta terça-feira (6), Daniel Alves recebe testemunhas para depor ao seu favor à acusação de estupro em uma boate em Barcelona, na Espanha.
Contribuem com depoimentos Joana Sanz, modelo e esposa do jogador, e Bruno Brasil, amigo do lateral, com quem estava quando teria acontecido o caso. Outras 20 pessoas irão testemunhar ainda nesta terça-feira.
Durante o primeiro dia de julgamentos, uma amiga e uma prima da jovem que teria sido estuprada por Daniel Alves acusaram o jogador de apalpá-las na boate Sutton, localizada na capital catalunha. Os nomes das mulheres são mantidos em sigilo por motivos de segurança.
O julgamento de Daniel Alves ocorrerá até quarta-feira (7), quando o jogador irá se pronunciar para apresentar a sua versão dos acontecimentos. Se julgado culpado, o ex-lateral da Seleção Brasileira poderá pegar até nove anos de prisão.
Relembre o caso Daniel Alves
Preso desde o dia 20 de janeiro de 2023, em Barcelona, acusado de crime sexual, Daniel Alves foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro de 2022.
O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta, sem direito a fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.
Daniel Alves é acusado de abusar sexualmente de uma mulher na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da boate, segundo o jornal El Periódico. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada após o fato.
A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando com o que foi dito por ela no depoimento oficial.
A mulher também passou por exame médico em um hospital, enquanto Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.
Nos últimos meses, a Justiça espanhola negou todos os pedidos do brasileiro para responder ao processo em liberdade, sob a alegação de risco iminente de fuga de Daniel Alves para o Brasil.
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