Enviado especial a Doha - Os veteranos atacantes Luís Suárez e Edison Cavani, ambos de 35 anos, são as estrelas da seleção uruguaia nesta Copa de 2022 e chegaram ao Catar buscando uma marca pessoal que entre os sul-americanos só Pelé tinha e Messi buscou aqui na estreia da Argentina, na derrota de 2 a 1, de virada, para a Arábia Saudita na última terça-feira (22), no Lusail Stadium: marcar gol em quatro edições do Mundial.
O Rei do Futebol alcançou o seu feito balançando a rede em 1958, 1962, 1966 e 1970. Dessas competições ele só não conquistou a terceira, o que o torna o único atleta tricampeão do mundo de futebol por seleções.
Messi fez gols em 2006, na Alemanha, 2014, no Brasil, 2018, na Rússia e agora 2022, no Catar. Em 2010, na África do Sul, treinado por Maradona, passou em branco.
E foi nos gramados sul-africanos que começou a trajetória de uma das mais badaladas duplas de ataque da América do Sul.
Suárez marcou três vezes na África do Sul, com Cavani anotando um gol. No Brasil, foram duas bolas na rede de Luisito e mais uma de seu companheiro. Em 2018, na Rússia, Cavani teve seu melhor desempenho, com três gols, com o parceiro de ataque marcando mais um.
Na estreia diante da Coreia do Sul eles deixaram de ser uma dupla. Luís Suárez começou como titular, mas pouco fez. Foi substituído por Edison Cavani na segunda etapa e o antigo parceiro também pouco arrumou diante da defesa sul-coreana.
Os dois estão longe dos atacantes implacáveis que encantaram o mundo na grande campanha uruguaia na África do Sul, em 2010, quando o país ficou na quarta colocação.
E a atuação diante da Coreia do Sul deixou a certeza de que o desempenho individual dos dois precisa melhorar demais a partir do compromisso da próxima segunda-feira (28), quando o Uruguai faz um jogo decisivo contra Portugal no Lusail Stadium.