Gigantes sérvios preocupam Brasil, que terá Richarlison ‘zagueiro’ na estreia de quinta

Provável time da Sérvia tem média de 1,87m, contra 1,80 dos brasileiros

Sérvia é conhecida por suas jogadas aéreas, muito em função da altura dos seus atletas

Enviados Especiais a Doha - A sala de coletivas armada no ginásio ao lado do Grand Hamad Stadium não assustou Richarlison, comandante do ataque do time de Tite nesta quinta-feira (24) diante da Sérvia, às 16h (de Brasília), no Lusail Stadium, pela primeira rodada do Grupo G, como o jogo aéreos dos sérvios.

E na conversa com os jornalistas, o jogador do Tottenham deixou evidente que sua função em campo irá muito além da questão ofensiva. Ele será peça fundamental num aspecto que vem sendo muito trabalhado pelo treinador brasileiro, que são as bolas aéreas do adversário da estreia.

E a preocupação de Tite faz todo sentido. Pegando as prováveis escalações de Brasil e Sérvia, e considerando-se apenas os jogadores de linha, a média de altura brasileira é de 1,80, e a sérvia, de 1,87.

Quando se recorre aos 23 jogadores de linha inscritos de cada lado, o Brasil caí para 1,79, e a Sérvia para 1,86.

O que vale mesmo são os prováveis titulares e nesta comparação, a Sérvia deve ter sete atletas em campo com mais estatura que o jogador mais alto da Seleção Brasileira, que é o volante Casemiro, do Manchester United, da Inglaterra, que tem 1,85m.

Todo o levantamento foi feito em cima da lista oficial divulgada pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa).

Gigantes

O provável trio de zagueiros titulares da Sérvia é formado por Milenkovic (1,95m), Veljkovic (1,88m) e Pavlovic (1,94m). No ataque, eles têm as “Torres Gêmeas” Vlahovic (1,90m) e Mitrovic (1,89m).

A dupla de zaga do Brasil, formada por Marquinhos e Thiago Silva, tem 1,83m, cada. Aí que entra a importância do centroavante Richarlison nessa partida de estreia.

Com 1,84m, o jogador do Tottenham é mais alto, mesmo que apenas um centímetro, que os dois zagueiros da equipe de Tite. Por isso, será peça fundamental no sistema defensivo do Brasil quando estiver exposto à bola parada sérvia. Essa já é uma tarefa exercida pelos centroavantes, mas nesta equipe canarinho ela ganha em importância. E Richarlison destacou isso na entrevista da última segunda-feira (21).

“Eles têm equipe alta, a gente sabe do perigo que eles são na bola parada, bola aérea. Hoje mesmo treinamos isso e vamos fazer de tudo para bloquear esse ponto forte deles. Temos mais dois dias para acertar esse aspecto”, afirmou o camisa 9 de Tite, que na partida de estreia, além de gols, terá como tarefa ajudar a parar os gigantes sérvios.

Alexandre Simões é coordenador do Departamento de Esportes da Itatiaia e uma enciclopédia viva do futebol brasileiro
Mineiro de Formiga, Wellington Campos está na Rádio Itatiaia desde agosto de 1990, atuando como correspondente no Rio de Janeiro, cobrindo o dia-a-dia da CBF, Seleção Brasileira e STJD, além dos clubes cariocas e os esportes olímpicos. Participou das coberturas das Copas do Mundo de 1994 (EUA), 1998 (França), 2002 (Coréia do Sul e Japão), 2006 (Alemanha), 2010 (África do Sul) e 2014 (Brasil).

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