O jogador Marcos Vinicius Alves Barreira revelou, em depoimento ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), que sofreu ameaças de morte. Segundo o jogador, ele e sua esposa recebiam mensagens de Bruno Lopez, apontado pelo MP-GO como chefe da quadrilha denunciada.
“Os caras me ameaçaram e me mandaram vídeo de arma falando que se eu não trabalhar para eles até abril eles vão me matar”, disse Romário à esposa em diálogos obtidos pelo MP.
No depoimento, prestado em fevereiro, ele revelou que sua esposa recebia mensagens de Bruno Lopez. No entanto, não detalhou como seriam essas ameaças.
No processo, há conversas de Marcos Vinicius com a esposa sobre ter recebido ameaças para continuar com a suposta fraude. Ela o alertou sobre a situação.
“Marcos, você procurou isso sozinho. Eu te avisei. Você acabou com tudo porque acha que dinheiro fácil é melhor do que batalhar para ter”, disse a mulher.
O jogador é um dos denunciados formalmente pelo Ministério Público por suposta participação no esquema.
A Operação Penalidade Máxima
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Os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos ao longo de partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022. Também há registros de manipulação em jogos de alguns estaduais de 2023. A Operação Penalidade Máxima teve, até agora, duas fases.
São 15 jogadores formalmente denunciados e outras nove pessoas classificadas como intermediários entre os atletas e os apostadores. Bruno Lopez de Moura é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha.