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Globo, Cazé TV: onde ver a Copa do Mundo feminina de futebol

Fifa tem problemas para vender os direitos de transmissão na Europa, mas para o Brasil já está (quase) tudo definido

Pia Sundhage, técnica da seleção brasileira feminina, conversa com jogadoras antes de jogo amistoso

A Copa do Mundo feminina 2023 será disputada entre 20 de julho e 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia. A Globo (TV aberta), o SporTV e a Cazé TV, canal do streamer Casimiro Miguel no Youtube, por enquanto são os veículos que transmitirão a competição para o Brasil. Por enquanto porque ainda há negociação com outras empresas, já que a Globo não tem exclusividade.

Por economia, a Globo fechou um pacote de 32 jogos, portanto não poderá passar o campeonato na íntegra, como faz no masculino. A emissora escolhe aqueles confrontos que quer transmitir, os da seleção brasileira, claro, estarão incluídos.

Ainda não se sabe como será o pacote de transmissão da Cazé TV, mas deve ter os principais encontros, como na Copa do Mundo masculina. A Copa feminina começa no dia 20 de julho, com dois jogos no primeiro dia: Nova Zelândia x Noruega, às 4h (de Brasília), e Austrália x Irlanda, às 7h (de Brasília).

O Brasil está no Grupo D do Mundial, com partidas na Austrália:

  • Brasil x Panamá - 24 de julho - 8h (de Brasília)

  • Brasil x França - 29 de julho - 7h (de Brasília)

  • Brasil x Jamaica - 2 de agosto - 7h (de Brasília)

A Fifa ainda não sabe se transmitirá jogos no Fifa+, seu canal de streaming, como fez na Copa masculina no Qatar, no fim de 2022, somente para o mercado brasileiro.

Como a Itatiaia revelou, a Fifa vendeu para apenas 156 territórios até o momento os direitos de transmissão da Copa do Mundo feminina, número baixo.

A Fifa diz que as empresas principalmente dos grandes países da Europa não querem pagar o valor que a competição vale. Por enquanto, Alemanha, Itália, Inglaterra, França e Espanha não verão o torneio -- todos países com seleções na disputa.

Nos EUA, uma das forças do futebol feminino, a Copa de 2023 foi vendida para a Fox, em todas as plataformas, para a Telemundo e para o Futbol de Primera, a primeira com imagens, a segunda em rádio, e que atinge o público latino.

Na América do Sul, a Fifa negociou os direitos com uma empresa chamada Nem IP Co, que repassou para mídias locais nos nove países do continente filiados à Conmebol, com exceção do Brasil.

Outro mercado importante para a Fifa, a China terá transmissão pela Beijing Shinai Sports Media Technology, canal público local especializado em esporte.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.