Quando entrar em quadra para disputar a semifinal do Masters 1000 de Madrid, marcada para esta sexta-feira (5), Carlos Alcaraz vai ter 20 anos e, consequentemente, já não será mais um “teen”. O espanhol, que venceu Karen Kachanov nas semifinais e aguarda Coric ou Altmaier na próxima fase, encerra essa fase da vida com 78% de aproveitamento entre os profissionais
Nas 150 partidas disputadas no circuito da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), incluindo os quatro Grand Slams, ele tem 117 vitórias em 150 partidas disputadas.
Os números ajudam a explicar o motivo de Carlos Alcaraz ser a nova estrala do no tênis e favorito para ser o jogador mais dominante nos próximos anos. Com apenas 19 anos, ele já se tornou o jogador mais jovem da história a se tornar primeiro colocado do ranking da ATP quando venceu o US Open em 2022. Hoje, Novak Djokovic é o dono do posto.
Além do Grand Slam norte-americano, o espanhol venceu três Masters 1000 e três ATP 500, além de dois ATP 250 nas última três temporadas.
Apesar de ter concorrentes de peso, como Holger Rune e Jannik Sinner, além de jogadores consolidados no circuito como Daniil Medvedev, Alcaraz se coloca como o grande candidato a grande ídolo da nova geração do tênis. Com resultados expressivos no saibro e na quadra dura, ele mostra em quadra ter poucos pontos fracos a serem explorados pelos adversários.
Queda do Big 3
Poucas vezes no esporte mundial, os três jogadores mais vencedores e dominantes da história da modalidade foram contemporâneos. Com Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, o tênis viveu essa experiência e começa a entender que essa realidade acabou.
Após a aposentadoria do Suíço, anunciada na última temporada, o “Big 3" oficialmente deixou de existir. Com Rafael Nadal sofrendo com lesões e Novak Djokovic - o mais próximo do auge tecnicamente - proibido de jogar vários torneios por não se vacinar contra a Covid-19, Carlos Alcaraz assumiu o protagonismo do circuito.