A mulher que acusa Daniel Alves de estupro durante uma festa em Barcelona, na Espanha, está dormindo com ajuda de medicamentos e também utiliza remédios antivirais para evitar infecções sexualmente transmissíveis.
De acordo com a advogada da vítima, que concedeu uma entrevista exclusiva ao Uol, o jogador não usou preservativo durante a relação, que não teria acontecido de forma consentida. Ele está preso de forma preventiva desde a última sexta-feira (20), quando foi detido em Barcelona enquanto prestava depoimento.
“Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento”, disse ao Uol
Ainda segundo a advogada, a mulher procurou um hospital logo após o suposto estupro na boate espanhola. No centro de saúde, ela foi orientada a começar a tomar um completo volume de remédios antivirais para evitar qualquer infecção.
A vítima também não teria lavado as roupas que usava na festa, o que facilita a investigação e coleta de indícios do crime que teria sido cometido por Daniel Alves.
De acordo com a advogada, a mulher que teria sofrido a violência sexual não ingeriu bebida alcoólica na noite, o que facilita o depoimento conciso que foi dado à polícia espanhola. Mesmo com a ajuda dos medicamentos, ela não consegue dormir com qualidade desde o dia em que concedeu o último depoimento.